POLÍTICA
PM localiza plantio de maconha no Sertão paraibano
Policiais encontraram um plantio em Riacho dos Cavalos com 60 mil pés da planta.
Publicado em 04/04/2013 às 7:37
Uma operação do 12º Batalhão de Polícia Militar localizou, no início da tarde de ontem, uma área de três hectares que estava sendo usada para cultivo de maconha, no Sertão do Estado. No Sítio Cajazeiras de Tito, localizado às margens do Rio Piranhas, no município de Riacho dos Cavalos, os policiais encontraram um plantio com cerca de 60 mil pés da planta.
Quatro homens foram presos e encaminhados para a Delegacia Regional de Catolé do Rocha: os pernambucanos Artur Armando da Silva, 33 anos, e Urias José da Silva, 45 anos, além dos paraibanos Vítor Morais Costa, 35 anos, e Itapuã Costa, que não teve sua idade revelada. Junto com eles foi apreendido um revólver calibre 38. Eles serão indiciados por cultivo e tráfico de drogas e posse ilegal de arma. A propriedade pertence a Itapuã que, no momento da operação policial, não estava no local e foi preso horas depois, em sua residência, em Catolé do Rocha.
De acordo com o tenente-coronel Francisco Campos, comandante do 12º BPM, há cerca de 20 dias a polícia vinha fazendo diligências na região para identificar a área que foi percebida, inicialmente, por técnicos do Ibama que faziam um sobrevoo de monitoramento ambiental e notaram uma movimentação estranha de pessoas na localidade. Por ser uma área fechada, os policiais tiveram dificuldade de acesso, e somente com a atuação de 15 homens especializados em incursão em mata foi possível chegar no local onde a droga estava sendo cultivada.
Mudas foram retiradas do local e levadas para a perícia técnica. A partir do laudo pericial, a Polícia Militar vai providenciar o recolhimento de todos os pés de maconha para incineração.
Conforme informou o tenente-coronel Francisco Campos, Itapuã e Vítor eram os donos do plantio. Já Artur e Urias eram funcionários da propriedade. A polícia abriu inquérito e o delegado regional de Catolé do Rocha, Silvio Rabelo, irá investigar toda a atuação do grupo, para identificar quem eram os compradores da droga e a rota de distribuição do entorpecente.
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