POLÍTICA
Problemas na Justiça e críticas
Processos enfrentados por Aguinaldo em outros cargos exercidos vieram a tona em entrevista coletiva.
Publicado em 03/02/2012 às 6:30
Durante entrevista coletiva ontem, em Brasília, Aguinaldo foi questionado sobre problemas na Justiça. Ele respondeu a um processo por improbidade administrativa no período em que era secretário da Agricultura da Paraíba por um convênio firmado com o Ministério da Agricultura para o combate à febre aftosa.
Na época, ele comprou equipamentos que não diziam respeito à doença, como medicamentos médico-hospitalares. O argumento dele era de que o convênio foi cumprido integralmente e que a ocorrência do surto era emergencial, o que justificaria a falta de licitação na compra.
Ribeiro também minimizou as acusações que envolvem seus familiares. Reportagem do jornal 'O Estado de S.Paulo' divulgada ontem mostra que ele teria direcionado programas para beneficiar politicamente a família. Em maio do ano passado, ele enviou uma indicação para Negromonte incrementar o programa 'Minha Casa, Minha Vida' em Pilar (PB), município administrado por sua mãe, Virgínia Veloso. Ele ainda destinou cerca de R$ 800 mil em emendas para a cidade de CG, onde a irmã é pré-candidata à prefeitura.
Em sua defesa, Ribeiro afirma ser “natural” como deputado destinar emendas parlamentares ao seu reduto eleitoral. “Não tem o menor fundamento [falar em favorecimento]. É papel do parlamentar colocar suas emendas para seu Estado". Com relação ao fato do seu avô, ex-deputado Aguinaldo Veloso Borges, ser apontado como mandante do assassinato do fundador da Liga Camponesa de Sapé, João Pedro Teixeira, em 1962, Ribeiro disse apenas que “nasceu em 1969” e negou-se a comentar o assunto.
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