POLÍTICA
PSDB: candidatura ainda indefinida
Lideranças do partido se reuniram para continuar debate que decidirá os rumos a serem tomados pela legenda nas eleições de outubro.
Publicado em 22/01/2014 às 6:00 | Atualizado em 01/06/2023 às 16:36
As principais lideranças do PSDB se reuniram ontem no apartamento do deputado Ruy Carneiro para discutir os rumos do partido nas eleições de 2014 na Paraíba. Participaram do encontro os senadores Cássio Cunha Lima e Cícero Lucena, além do prefeito de Guarabira, Zenóbio Toscano. O publicitário e marqueteiro José Maria de Andrade também estava presente. Segundo Ruy, nada ficou definido durante a reunião. “Tivemos só um bate papo”, resumiu o parlamentar, sem dar mais detalhes do que foi conversado.
O senador Cícero Lucena também foi econômico nas palavras. Segundo ele, a conversa serviu para dar início ao processo de discussão sobre a disputa pelo governo do Estado. Já o secretário-geral do partido, Zenóbio Toscano, informou que a executiva estadual vai se reunir na segunda quinzena de fevereiro para tratar dessas questões. Ele lembrou que existem duas teses dentro do partido: a de candidatura própria ou a manutenção da aliança com o governador Ricardo Coutinho.
O senador Cássio Cunha Lima, que avalizou a aliança com o socialista na eleição de 2010, tem sido pressionado a disputar o governo em 2014, mas ele entende que o certo é ouvir as bases do partido.
“O PSDB tem uma presença forte no Estado inteiro e precisamos criar um mecanismo de consulta, que deverá ser deliberado pela Executiva, para que tenhamos uma decisão que seja o reflexo do sentimento da maioria”, disse há poucos dias o tucano.
MOTIVO PARA ROMPER
Apesar da torcida de alguns tucanos pelo rompimento com o PSB, o governador Ricardo Coutinho disse não acreditar que isso venha a acontecer. Em entrevista ontem aos meios de comunicação, ele afirmou que não há motivos para Cássio romper o acordo feito nas eleições de 2010.
“Aquilo que faz com que a gente possa convergir é muito maior do que aquilo que faz com que a gente possa divergir”.
Para Ricardo, é natural que os adversários queiram botar lenha na fogueira, apostando num racha entre ele e Cássio.
“Cabe a mim e a Cássio se vacinar contra tudo isso. O combustível da política é o envenenamento. Esse é o combustível e eu estou vacinado. Além disso, eu tenho uma responsabilidade com o Estado da Paraíba. Eu tenho um mandato até o dia 31 de dezembro e tenho que tocar esse Estado com o máximo que ele possa avançar. Esse é o meu compromisso”.
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