POLÍTICA
RC evita falar sobre conversa com PMDB
Em entrevisa à Rádio CBN, governador Ricardo Coutinho destacou que vários partidos já decidiram fechar com o seu projeto de reeleição.
Publicado em 11/06/2014 às 6:00 | Atualizado em 30/01/2024 às 14:14
O governador Ricardo Coutinho não confirmou nem descartou se está ou não conversando com o PMDB em busca de uma aliança para as eleições de outubro. Na manhã de ontem, durante entrevista à rádio CBN, o governador se esquivou da pergunta. "Cada partido que fala por si, eu não posso falar pelo PMDB, nem por nenhum outro partido", disse. Ao ser questionado sobre possíveis encontros com o ex-governador e presidente do PMDB, José Maranhão, Ricardo disse que o melhor era ficar calado.
Ele destacou que vários partidos já decidiram fechar com o seu projeto de reeleição, a exemplo do PDT, DEM, PV, PCdoB e PSL.
"Nós estamos caminhando para uma aliança positiva. Esses partidos estão somando e os demais eu não posso falar agora, evidentemente, porque não teria o menor sentido", afirmou.
O governador respondeu, entre outros questionamentos, sobre o rompimento com o senador Cássio Cunha Lima (PSDB), a votação das contas do seu governo na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) e a polêmica em torno dos investimentos do governo do Estado no São João de Campina Grande.
Ele lembrou que as contas de 2011 do governo foram aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) por 6 a 1 e as de 2012 por 7 a 0. “Nenhum outro governo teve um placar assim nos últimos anos. Cássio teve uma aprovação de 4 a 3 e nós vamos discutir como é que foram esses 4 a 3 lá na frente", comparou.
Sobre os investimentos no São João de Campina em 2013, Ricardo criticou a nota emitida pela prefeitura do município em que dizia que o governo do Estado não havia realizado investimentos na festa.
“O Estado realmente não fez convênio com a prefeitura, como diz a nota, mas participou com recursos do São João. Pagamos direto ao Caldeirão do Hulk e à TV Brasil atendendo a um pedido do prefeito. Eu só acho que melhor do que criar esse tipo de factoide é trabalhar, e R$ 800 mil foram pagos pelo governo do Estado”, contestou.
Já o rompimento com o senador e pré-candidato do PSDB, o governador afirmou que vinha reparando desde o ano passado em algumas movimentações que não condiziam com a posição de um aliado.
“Aliados de Campina Grande fizeram alguns ataques a mim, mas eu acho que cada um dá o que tem pra dar. Não estou preocupado porque o governo faz coisas muito boas para a Paraíba se comparar aos demais governos”, disse.
UEPB: SOCIALISTA REAFIRMA QUE "AUTONOMIA NÃO É SOBERANIA"
Em relação à Educação, onde enfrenta críticas referentes à Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), o governador afirmou que a autonomia da UEPB foi preservada, com a ressalva que “autonomia não é soberania” e acrescentou que a universidade tem recebido tratamento idêntico ao Judiciário.
Quanto aos professores da rede municipal, o governador defendeu que os salários foram reajustados em 13,57%, enquanto o reajuste nacional foi de 8,32%.
“Unificamos as tabelas e fizemos com que os reajustes estivessem sempre acima da inflação”, disse.
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