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POLÍTICA

Preso na Famintos, Renan Maracajá pede licença de 15 dias da Câmara de Campina Grande

Advogado vai tentar agilizar habeas corpus para que ele responda em liberdade.

Publicado em 26/08/2019 às 15:05 | Atualizado em 27/08/2019 às 8:38


                                        
                                            Preso na Famintos, Renan Maracajá pede licença de 15 dias da Câmara de Campina Grande
Foto: divulgação

O vereador de Campina Grande, Renan Maracajá (PSDC), preso em desdobramento da Operação Famintos 2, solicitou licença de 15 dias dos trabalhos no legislativo para tratar de assuntos particulares. O parlamentar está preso no Penitenciária de Segurança Média Hitler Cantalice, no bairro de Mangabeira, em João Pessoa, desde a última quinta-feira (22).

Segundo a presidente da Casa, Ivonete Ludgério, a licença requerida pelo vereador não é remunerada e poderá ser prorrogada caso ele precise de mais prazo. Com o pedido não é de mais 121 dias, a presidente explicou que não será necessário convocar o suplente imediato, que seria atual secretário executivo da Educação, Gildo Silveira. Ainda segundo Ivonete Ludgério, o pedido já foi recebido pela Mesa Diretora da Câmara Municipal e aceito. "O documento está no protocolo da Câmara e uma cópia foi remetida ao Gabinete do Vereador", completou.

O advogado do vereador, Jolbeer Cristhian Borbosa, disse que o pedido de Renan independe da possibilidade de soltura do seu cliente, o que ele acredita ocorrer no máximo até quarta-feira. "Foi uma decisão política dele. Estamos dando entrada nesta segunda no pedido de habeas corpus e vamos à Recife para tentar agilizar a tramitação desse pedido no TRF (Tribunal Regional Federal)", enfatizou.

Envolvimento de Renan

As investigações da Polícia Federal e do Ministério Público Federal (MPF) durante a segunda fase da Operação Famintos revelam que o vereador Renan Maracajá (PSDC), alvo de um mandado de prisão juntamente com outras sete pessoas na manhã desta quinta-feira (22), chegou a se reunir com outros empresários para ‘lotearem’ o fornecimento da merenda escolar em Campina Grande.

Na segunda fase das investigações o foco é a distribuição dos alimentos diretamente para as escolas do município, mais de 100 unidades escolares no total. No relatório do MPF, os investigadores afirmam que o parlamentar tinha uma participação ativa nas negociações. Ele seria o administrador, de fato, da empresa Lacet Comercial, que teria participado de várias licitações com o município.

Famintos 2

A Segunda fase da Operação Famintos tem a participação da Controladoria-Geral da União (CGU), da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público Federal (MPF). O objetivo é combater a prática de crimes de fraude à licitação, sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e de corrupção, na aquisição de gêneros alimentícios e merenda escolar para alunos da rede municipal de ensino de Campina Grande.

investigação iniciou-se a partir de representação autuada no MPF relatando a ocorrência de irregularidades em licitações realizadas para a compra de merenda escolar por meio de verbas oriundas do PNAE, mediante a contratação de empresas “de fachada”, o que deu ensejo à primeira fase da Operação.

Imagem

Angélica Nunes

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