POLÍTICA
Ricardo contesta pesquisa que aponta violência em JP e CG
Para o governador, a pesquisa, que apresenta um ranking das cidades mais violentas do mundo, não tem uma base sólida.
Publicado em 23/01/2014 às 6:00 | Atualizado em 01/06/2023 às 16:37
O governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, contestou durante visita a Campina Grande, na tarde de ontem, a pesquisa realizada pela Organização Não-Governamental (ONG) mexicana Seguridade, Justiça e Paz que aponta as cidades de João Pessoa e Campina Grande, respectivamente, como a terceira e nona mais violentas do Brasil, e, em nível mundial, coloca a capital na nona posição enquanto Campina é a 25ª no ranking. Para o governador, a pesquisa, que apresenta um ranking das cidades mais violentas do mundo, não tem uma base sólida, o que, segundo ele, coloca em cheque a credibilidade do levantamento.
“Eu não posso dar a credibilidade necessária a essa ONG, nem à pesquisa, porque são coisas muito primárias. Pela manchete você já percebe. Como é que João Pessoa, que reduziu os indicadores de criminalidade em relação a 2010 e 2011, poderia estar pior hoje? Como é que a Paraíba, que reduziu os seus indicadores de criminalidade, poderia estar pior? Isso não tem o menor fundamento”, pontuou.
Em sua fala, Ricardo Coutinho também foi enfático ao dizer que os números da ONG divergem completamente das estatísticas da Secretaria de Segurança e Defesa Social (Seds) do Estado que, segundo ele, atestam, pelo segundo ano seguido, a redução do número de homicídios na Paraíba.
“Esses números não batem em absolutamente nada. Posso dizer com uma tranquilidade muito grande que o melhor sistema de estatística de segurança hoje no Brasil está nesse Estado chamado Paraíba”, assinalou ele, acrescentando que “no dia primeiro de janeiro nós já tínhamos todos os indicadores do ano passado prontos”.
Outro argumento que, segundo Ricardo, contrariam os números da pesquisa é o fato de ela ter sido feita antes que os Estados fechassem as suas estatísticas.
“A Paraíba ainda tem, como o resto do Brasil, indicadores altos. O Brasil está sofrendo uma epidemia de violência. A diferença é que no Nordeste dois Estados, Pernambuco e Paraíba, conseguiram reduzir. Então, quando você solta um número aleatório, que não tem nenhuma base, talvez traga uma confusão na mente coletiva das pessoas, mas está tudo em ordem. Nós estamos no caminho correto”, disse.
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