POLÍTICA
Romero diz que vai parcelar os salários atrasados
Prefeito decide pagar em seis vezes o salário de dezembro e o décimo terceiro salário
Publicado em 10/01/2013 às 18:00
Ficou decidido na tarde desta quinta-feira pelo prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSDB), o parcelamento dos falários atrasados dos servidores da Prefeitura. Cada uma das folhas, o salário de dezembro e o decimo terceiro salário, será paga em três vezes. Romero afirmou que a gestão anterior não fez os pagamentos, que somam R$ 16 milhões, e no momento os cofres públicos não teriam capacidade de pagar em uma só parcela.
O antecessor de Romero, Veneziano Vital, nega a falta de recursos e afirma que deixou no caixa da Prefeitura cerca de R$ 45 milhões. A decisão do parcelamento, segundo a assessoria do atual prefeito, foi informada em reunião aos integrantes da direção do Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais do Agreste da Borborema (Sintab).
Segundo o coordenador de Comunicação da prefeitura de Campina Grande, José Araújo, nos próximos seis meses Romero vai fazer dois pagamentos. Em janeiro será pago folha do mês e um terço do pagamento de dezembro, que só vai se encerrado em março; o, logo após ele começa a pagar o décimo terceiro, indo até o mês de junho.
“Evidente que essa proposta não agradou nem o prefeito que foi quem a fez. Não foi uma situação criada por Romero, nem tão pouco pelos servidores da prefeitura”, afirmou Araújo. De acordo com o coordenador de Comunicação, a forma de pagamento foi compreendida pela direção do Sintab, mas os representantes dos servidores teriam ficado de discutir a questão em uma assembleia.
Ainda foi informado pelo coordenador de Comunicação que o prefeito do PSDB esperava receber R$ 20 milhões do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) na primeira parcela de janeiro, que foi paga nesta quinta. No entanto, os cofres de Campina Grande só receberam R$ 1,5 milhão. “É um valor muito pequeno para uma cidade como Campina, diante da necessidade que nós temos”, completou Araújo.
A reportagem tentou entrar em contato com o presidente do Sintab, Napoleão Maracajá, mas as ligações telefônicas não foram atendidas.
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