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POLÍTICA

Rosas diz que Maranhão não é grato a votos de Ricardo

Edvaldo Rosas, disse na manhã desta quinta-feira (16) que “lamenta a arrogância e a prepotência demonstrada pelo governador José Maranhão”.

Publicado em 16/07/2009 às 12:15

Phelipe Caldas

Homem de confiança do prefeito Ricardo Coutinho (PSB), o vice-presidente do Partido Socialista Brasileiro na Paraíba, Edvaldo Rosas, disse na manhã desta quinta-feira (16) que “lamenta a arrogância e a prepotência demonstrada pelo governador José Maranhão”, que na tarde de ontem disse em uma entrevista que tinha pena de Ricardo. O detalhe é que Maranhão soltou o verbo contra o prefeito pessoense sem saber que esta no ar e ao vivo.

Para o vice-presidente pessebista, Maranhão tinha um “tratamento lamentável” com Ricardo, que seria o responsável por boa parte dos 160 mil votos que o governador recebeu em João Pessoa nas eleições estaduais de 2006. “Demos a ele uma vitória expressiva no maior colégio eleitoral da Paraíba e ele agora não sabe ser grato a isto”, continuou no ataque.

Rosas, contudo, explica que a história política brasileira está cheia de exemplos de homens públicos que têm estilo de “todo-poderoso” e de quem “pode tudo”, mas que receberam a resposta contrária nas urnas.

“O povo sabe derrubar este tipo de comportamento. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso tratava Lula da mesma forma, mas acabou recebendo uma resposta dura do petista. A Paraíba saberá dar uma resposta semelhante ao governador”, disparou.

Por fim, ele evitou admitir que o episódio marcava o rompimento definitivo dos dois políticos, mas acabou deixando um recado implícito neste sentido.

“A direção nacional do PSB tem um projeto para a Paraíba e nós estamos empenhados nisto. Claro que antes vamos conversar com outros partidos aliados, mas se o PMDB tem um projeto diferente, então que siga o seu caminho”, revelou.

Caso Manoel Júnior – Sobre as rusgas com o deputado federal Manoel Júnior (PSB), que ameaça deixar o partido se Ricardo Coutinho se aliar com o ex-governador Cássio Cunha Lima (PSDB), Edvaldo Rosas nega que já tenha existido um encontro entre o parlamentar e o presidente nacional da legenda, o governador pernambucano Eduardo Campos.

Manoel Júnior já deu várias declarações públicas de que tem garantias de Eduardo Campos de que, se a aliança entre Ricardo e Cássio realmente acontecer, ele será liberado a deixar o partido sem correr o risco de perder o mandato por infidelidade partidária. Rosas nega que este acordo já esteja formalizado.

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Jornal da Paraíba

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