POLÍTICA
Senador Deca defende vaquejada como atividade cultural e econômica
Segundo ele, prática não é um pacto de tortura nem de morte contra animais.
Publicado em 26/10/2016 às 8:35
O senador Deca (PSDB-PB) manifestou apoio aos vaqueiros nordestinos que protestaram nesta terça-feira (25) em Brasília contra a decisão da Justiça que proibiu a vaquejada. Ele afirmou em Plenário que, mais que uma manifestação cultural, a vaquejada é uma atividade econômica importante para o Nordeste.
De acordo com o senador, a vaquejada gera mais de 600 mil empregos diretos e indiretos; movimenta mais de R$ 800 milhões por ano e envolve fábricas e artesãos que produzem o chapéu de couro, as selas e o gibão. Envolve também a produção e a comercialização de ração, um comércio pujante de animais e o melhoramento genético dos rebanhos, destacou.
"Não podemos permitir que a vaquejada se despeça de nosso calendário cultural e da nossa economia sertaneja", afirmou o senador.
Deca afirmou, ainda, que as vaquejadas não são um pacto de tortura nem de morte contra os animais, porque tanto criadores quanto vaqueiros valorizam os animais. Além disso, há regras para impedir os maus tratos, como a proibição do uso de objeto cortante e o uso do chamado protetor de calda.
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