POLÍTICA
Servidores da UFPB e UFCG retornam ao trabalho
Superior Tribunal de Justiça determinou o fim imediato da paralisação.
Publicado em 18/06/2014 às 11:25
Em greve desde o mês de março, os servidores das universidades federais da Paraíba e de Campina Grande só vão retornar às atividades após o Sindicato dos Trabalhadores em Ensino Superior do Estado da Paraíba (Sintesp-PB) ser comunicado oficialmente sobre a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que determina o fim imediato da paralisação. Na Paraíba, existem em torno de 5 mil servidores na UFPB e UFCG. Para o dia 26 está agendada assembleia nas cidades de João Pessoa e Campina Grande.
Severino Ramos, presidente licenciado do Sintesp-PB e integrante do Comando de Greve, lamentou que a greve não tenha surtido o efeito esperado. “Há um acordo firmado em 2012 e até agora o governo federal cumpriu parcialmente. O governo tem a obrigação para cada caso de aposentadoria abrir vaga em concurso, mas está colocando pessoal terceirizado em substituição. É grave para o serviço e a instituição pública. Tentamos trazer o feito à ordem, mas não conseguimos”, frisou.
As reivindicações não cumpridas pelo governo federal, segundo o comando de greve, estão relacionadas às questões trabalhistas.
Segundo Severino Ramos, o reposicionamento dos aposentados na tabela salarial precisaria ser reparada porque as perdas após sair da ativa pode chegar até 26% de perdas. Outro item do acordo se refere à solicitação da racionalização de cargos. Nas duas instituições existem cerca de 300 cargos e muitos deles, segundo Severino Ramos, semelhantes nas atribuições. O terceiro item questionado pelo Sintesp-PB é a inserção de trabalhadores terceirizados em funções estratégicas das universidades.
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