icon search
icon search
home icon Home > política
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

POLÍTICA

TCE cobra cumprimento da Lei da Transparência por prefeituras

Gestores que não cumprirem a determinação do TCE podem sofrer penalidades como o bloqueio de repasses do FPM.

Publicado em 12/07/2013 às 6:00 | Atualizado em 14/04/2023 às 14:29

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) enviou a todas as prefeituras da Paraíba, ofício circular nº 16/2013, de 18 de junho, solicitando aos gestores públicos que comprovem o cumprimento da Lei Complementar nº 131/2009 (Lei da Transparência). Conforme informação do TCE, caso os gestores não cumpram a determinação, compete ao órgão “aplicar sanções como multa por infração grave à norma legal e, quando necessário, o tribunal também encaminhará relatórios aos órgãos responsáveis pelas transferências constitucionais e legais, em especial a Secretaria do Tesouro Nacional, para bloqueio de repasses como o FPM e convênios”.

De acordo com o TCE, até o momento não é possível precisar quantas prefeituras estão cumprindo a lei e quantas não estão, pois não há como fazer um acompanhamento. O órgão afirmou que estão sendo estudadas alternativas e já adotadas medidas de acompanhamento e acredita que, até a metade do mês de agosto, possa dispor de uma estatística real.

Levantamento do Fórum Paraibano de Combate à Corrupção (Focco-PB) realizado em maio deste ano revelou o índice de transparência dos dez maiores municípios do Estado. Em uma escala de 0 a 10, João Pessoa aparece com nota de 6,15, seguido de Cabedelo com 5,85, Campina Grande com 5,13 e Patos com 5,05. Os demais municípios: Cajazeiras, Guarabira, Santa Rita, Sousa, Bayeux e Sapé, ficaram com nota abaixo de 5.

Para o coordenador adjunto do Focco-PB, Rainério Rodrigues Leite, essa ferramenta de controle possui duas vertentes: a primeira é dar subsídios para que a própria sociedade possa acompanhar como o dinheiro público está sendo aplicado, seja ele nas esferas, municipal, estadual ou federal. Para ele, esses mecanismos que obrigam o gestor público a ter transparência dificulta e coíbe possíveis irregularidades. “Nós entendemos que quanto mais transparente for uma gestão menos possibilidade de corrupção, de desvio de recursos e outras irregularidades existe. Acesso livre à informação é um direito da sociedade e ela é primordial para que todos saibam onde e como o dinheiro público está sendo aplicado”, afirmou.

Segundo o coordenador estadual do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Defesa do Patrimônio Público (Caop), José Raldeck de Oliveira, o Ministério Público Estadual, caso não sejam pactuados Termos de Ajustamento de Conduta (TAC), é feita uma recomendação dando prazo para as prefeituras se ajustarem. Mas caso se verifique a sonegação de informações, o MP encaminha o caso para as promotorias, que vão acionar os órgãos competentes para imputar as devidas sanções aos municípios.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp