icon search
icon search
home icon Home > política
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

POLÍTICA

TJPB mantém prisão de três vereadores denunciados na Xeque-mate

Corte entendeu que prisões são necessárias para preservar a ordem pública.

Publicado em 20/12/2018 às 10:07 | Atualizado em 20/12/2018 às 17:04


                                        
                                            TJPB mantém prisão de três vereadores denunciados na Xeque-mate

				
					TJPB mantém prisão de três vereadores denunciados na Xeque-mate
Vereadores devem ficar presos para preservar ordem pública e garantir a instrução criminal. Foto: Divulgação..

O Pleno do Tribunal de Justiça da Paraíba manteve, em sessão realizada nesta quarta-feira (19), a prisão de três vereadores de Cabedelo envolvidos na Operação Xeque-Mate. Com base em relatoria do desembargador Ricardo Vital de Almeida, a corte entendeu que a decisão monocrática do desembargador João Benedito da Silva, que os afastou cautelarmente dos cargos deve ser mantida para preservar ordem pública e garantir a instrução criminal.

Um dos agravos interpostos foi apresentado pelo vereador Josué Pessoa Góes. A ele foi atribuída a conduta de disponibilizar dois cargos de sua assessoria à primeira-dama, Jacqueline Monteiro, em contrapartida a um empréstimo de campanha no valor de R$ 40 mil, feito pelo prefeito. O Agravo não foi conhecido, tendo em vista ser intempestivo (interposto fora do prazo).

Já os outros dois agravos tiveram como agravantes os vereadores Antônio Moacir Dantas Cavalcanti Júnior e Belmiro Mamede da Silva Neto, respectivamente. Em ambos, foi mantida a denegação da ordem, pois o relator considerou inexistente a ilegalidade do ato judicial questionado, proferido pelo desembargador João Benedito.

Conforme os autos, Antônio Moacir Dantas Cavalcanti Júnior e Belmiro Mamede da Silva Neto tiveram suspensos os exercícios das funções públicas, sendo afastados cautelarmente. O primeiro é acusado de ter recebido propina no episódio de permuta de terreno em benefício da empresa Projecta, figurando na maior parte dos esquemas de corrupção relatados pelo delator Lucas Santino. Também é investigado por receber propina, como contrapartida de um prometido empenho em barrar a construção do Shopping Pátio Intermares.

Belmiro Mamede da Silva Neto, por sua vez, também é acusado de estar relacionado como um dos beneficiários da distribuição de propina em ambos os episódios (permuta de terreno e impedimento da construção do shopping), tendo sido fotografado por policiais federais (no dia 20/10/2017) com o envelope no qual estavam acondicionados os cheques de servidores fantasmas.

Operação Xeque-Mate

A Operação Xeque-Mate foi responsável por desarticular um esquema de corrupção na prefeitura e na Câmara Municipal do Município de Cabedelo, culminando no afastamento de agentes políticos dos cargos públicos e na prisão preventiva de alguns dos envolvidos.

Deflagrada pela Polícia Federal e pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco), a operação resultou na denúncia de um modelo de governança corrupto e internalizado nos bastidores dos Poderes Executivo e Legislativo do Município de Cabedelo, no qual se destacou a compra literal de mandatos políticos. Entre os envolvidos, estão o prefeito afastado Wellington Viana França (Leto Viana); sua esposa e vice-presidente da Câmara do Município, Jacqueline Monteiro França; Lúcio José Nascimento, presidente da Câmara de Cabedelo; o empresário Roberto Ricardo Santiago Nóbrega; e o jornalista Fabiano Gomes da Silva.

A denúncia foi recebida pelo Pleno do TJPB no dia 15 de agosto deste ano, ocasião em que os membros mantiveram as prisões preventivas anteriormente decretadas de Leto Viana, Jaqueline Monteiro, Lúcio José, Marcos Antônio Silva dos Santos, Inaldo Figueiredo da Silva, Tércio de Figueiredo Dornelas Filho, Antônio Bezerra do Vale Filho e Adeildo Bezerra Duarte; bem como a prisão domiciliar imposta a Leila Maria Viana do Amaral. Também foi mantido o afastamento das funções, decretado cautelarmente.

Imagem

Angélica Nunes

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp