A turnê “Violivoz”, de Chico César e Geraldo Azevedo, chega a João Pessoa nesta sexta-feira (21). O show acontece a partir das 21h, no Teatro Pedra do Reino. Em entrevista à TV Cabo Branco, Geraldo Azevedo afirmou que, apesar da turnê ter sido idealizada em 2019, a admiração mútua entre os dois artistas é antiga.
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Geraldo Azevedo conta que já acompanhava o trabalho de Chico César antes do disco “Aos Vivos”. Contudo, foi após ouvir o álbum voz e violão de 1995 que se encantou pela arte do cantor e compositor paraibano. Ele diz que chegou a comprar duas caixas do disco para distribuir e divulgar.
“Quando eu vi Chico César, dessa geração que veio depois da gente, influenciado também por nossos trabalhos, ele me encantou muito. Lembro que quando ouvi o disco “Aos Vivos” fiquei impressionado porque é um disco de voz e violão. Fiquei tão encantado que procurei Chico César e comprei duas caixas de discos para distribuir”, afirmou.
Uma das caixas de discos foi distribuída no Brasil e a outra foi distribuída na Europa, enquanto Geraldo Azevedo fazia uma turnê. Daí em diante, o laço só se fortaleceu e os artistas se tornaram amigos.
Turnê Violivoz
A ideia da turnê “Violivoz” surgiu em 2019, enquanto Chico César e Geraldo Azevedo tocavam e cantavam em casa. “A gente começou a cantar junto e pensou ‘dá para transformar essa brincadeira que a gente tá fazendo aqui em uma coisa séria’, em 2019”.
A turnê foi interrompida pela pandemia e só pode ser iniciada no final de 2021, com o avanço da vacina. Mesmo assim, Geraldo Azevedo conta que, por causa da Ômicron, outras interrupções aconteceram e podem acontecer futuramente.
“É um projeto que foi interrompido pela pandemia, começamos no final de 2021 e, de repente, já aconteceram algumas interrupções por causa dessa cepa agora, mas estamos adorando fazer esse trabalho. Nos últimos dois anos a gente aprendeu que tem resiliência e perseverança nas medidas, como uso de máscara, álcool em gel e lavar as mãos”, comentou.
Sobre o repertório, Geraldo Azevedo relata que foi difícil selecionar as músicas porque tanto ele quanto Chico César possuem grandes sucessos na carreira. “Para a gente fazer o repertório foi difícil porque temos carreiras muito extensas. A gente procurou fazer as músicas mais marcantes da nossa história, mas algumas vão ficar de fora. E olhe que o show não é pequeno não, viu? São duas horas de duração”, adiantou ele.
