Paraíba e mais 9 estados vão receber recursos para leitos com suporte ventilatório pulmonar

Por LAERTE CERQUEIRA e ANGÉLICA NUNES 

Paraíba e mais 9 estados vão receber recursos para leitos com suporte ventilatório pulmonar
Foto: Divulgação/Marcos Morelli

O Ministério da Saúde autorizou, hoje (6), mais 284 leitos com suporte ventilatório pulmonar para tratamento de pacientes com quadro confirmado ou com suspeita de Covid-19. Os recursos serão usados para implantação na Paraíba, em mais nove estados e no Distrito Federal.

Os recursos para os três leitos da Paraíba vão para Guarabira. O valor do repasse mensal é de mais de mais de R$ 43 mil, correspondente a abril.

Esses leitos são utilizados para pacientes que precisam desse apoio, mas ainda não evoluíram para um quadro grave, que demande a transferência para leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Na lista de contemplados estão Paraíba, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Pará, Piauí, Minas Gerais, São Paulo, Bahia, Rio Grande do Sul e Distrito Federal. No total, serão destinados R$ 4 milhões para esse apoio.

De acordo com o MS, a autorização é a nova modalidade de apoio financeiro dada pelo Ministério da Saúde, que substituiu a habilitação de leitos.

O governo federal arca com parte das despesas. O pagamento não é mais antecipado, mas mensal.

Os leitos foram autorizados para diferentes modalidades de unidades de saúde que realizam atendimento desses pacientes, de hospitais de grande e pequeno portes, pronto-socorros e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).

Sobre a autorização 

O pedido de autorização para o custeio dos leitos Covid-19 é feito pelas secretarias estaduais e municipais de saúde, que garantem a estrutura necessária para o funcionamento dessas unidades.

Para a autorização, basta que estados e municípios cadastrem a solicitação na plataforma SAIPS observando os requisitos necessários. Os critérios são objetivos, para dar celeridade e legalidade ao processo e garantir o recurso necessário o mais rápido possível.

Entre os aspectos observados nas solicitações de autorização estão a curva epidemiológica do coronavírus na região, a estrutura para manutenção e funcionamento da unidade intensiva e corpo clínico para atuação.

Com informações do MS e Agência Brasil