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VAMOS TRABALHAR

Engenheiro tem vaga garantida

Pelo menos 130 novos profissionais são contratados pelas empresas.

Publicado em 15/01/2012 às 8:00

O estudante Rodolfo Andrade Marinho está no 7º período do curso de ciência da computação na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Ao contrário do que ocorre com muitos universitários, que têm dúvidas sobre o futuro profissional e sobre como conquistar um espaço no mercado de trabalho, Rodolfo sabe que vai ter o seu 'lugar ao sol'. Os cursos de engenharia elétrica e computação da UFCG injetam em média, todos os anos, pelo menos 130 novos profissionais no mercado. Eles travam uma 'disputa' por um mercado promissor e que, via de regra, consegue absorver a todos.

“Aqui graças a Deus todo mundo que conclui sai bem encaminhado. A área de computação tem uma abrangência muito grande, tanto para a área privada como no desenvolvimento de projetos e também na academia”, conta Rodolfo Marinho, acrescentando que pretende fazer pós-graduação na área. O estudante participa de pelo menos dois projetos, em conjunto com outros alunos do curso.

“Principalmente nessa área de desenvolvimento de software é um campo de atuação muito bom. É tanto que muita gente quando termina o curso prefere enveredar por essa área, empreendendo e colocando o próprio negócio. É também uma boa alternativa que tem atraído um quantitativo bom de pessoas”, disse.

As duas graduações, que abrigam hoje aproximadamente 1,2 mil alunos, possuem atualmente programas de mestrado e doutorado. Nessa fase, são cerca de 300 pós-graduandos atualmente. “O nosso curso é um dos primeiros do Brasil e o índice de inserção no mercado é muito alto, ao ponto de praticamente não termos pessoas desempregadas após o término da graduação. Nossa unidade é uma das primeiras do país e tem conquistado espaços a cada dia. Isso, aliado aos investimentos em projetos, tem feito com que os alunos que saem daqui tenham um know-how que os credencia a ocupar as oportunidades que surgem”, explica o professor e ex-coordenador de computação, Dalton Serei.

Até bem pouco tempo, uma média de 200 estudantes ingressavam todos os anos nas duas graduação. Mas, com a expansão provocada pelo Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), hoje são 405 vagas oferecidas todos os anos. “Esse quantitativo de 130 formados que saem todos os anos da universidade é fruto ainda das 200 vagas que oferecíamos. O índice vai aumentar, mas ainda não temos turmas formadas depois do Reuni”, observou o vice-diretor do Centro de Engenharia Elétrica e Informática da UFCG, professor Camilo Lelis.

DETALHES DOS CURSOS
O curso de engenharia elétrica tem duração de, no mínimo, cinco anos. Na UFCG os graduandos dispõem de laboratórios, máquinas elétricas, instrumentação eletrônica, sistemas digitais e materiais elétricos, sendo um total de 14 disciplinas que contam com atividades experimentais. A área de atuação do engenheiro eletricista mais concorrida atualmente é a da eletrônica, porque não exige do profissional constantes deslocamentos pelo território nacional, como acontece com a eletrotécnica, por exemplo, no caso do engenheiro eletricista ligado às usinas hidrelétricas.

Já no caso de computação, o aluno que termina o curso está apto a desempenhar, entre outras, as seguintes atividades: projetar, desenvolver, implementar e documentar software básico, de suporte e aplicativos; configurar, manter e ajustar parâmetros de versões de básico e de suporte; projetar, desenvolver e implementar mecanismos de testes e de medidas de desempenho de sistemas de software e de hardware; acompanhar, estudar e aplicar novas tecnologias procurando assegurar a não obsolescência dos sistemas, a melhoria da qualidade e o aumento da produtividade; projetar, desenvolver, analisar e utilizar softwares de redes de computadores; gerenciar empresas ou equipes de desenvolvimento de software; projetar e implementar linguagens de programação e sistemas operacionais, e prestar serviços de consultoria nas diversas subáreas da informática.

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Jornal da Paraíba

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