Oportunidades estão abertas nos setores público e privado

O estudante Antônio Guedes estava certo quando afirmou que não existe estatístico desempregado. Quem corrobora com a afirmação dele é o coordenador Hemílio Fernandes. “Quem faz um bom curso de estatística certamente não vai reclamar da falta de emprego. Ele terá a vantagem de poder trabalhar e interagir com várias áreas do conhecimento que necessitam de análise de dados”, afirmou.

Ainda de acordo com Fernandes, as empresas de iniciativa pública e privada têm absorvido bem os recém-formados.

“Órgãos como tribunais de justiça, tribunais regionais do trabalho, universidades, secretarias estaduais ou municipais e Forças Armadas, por exemplo, sempre oferecem vagas para estatísticos em seus editais”, declarou o professor, lembrando que na iniciativa privada, a oferta de vagas também é positiva.

O crescimento industrial da Região Nordeste tem atraído diversas empresas para a Paraíba e para os estados vizinhos. “São empresas que precisam de analistas de dados competentes”, frisou. Na avaliação de Fernandes, basta ao aluno ter coragem de encarar o mercado de trabalho e obter sua 'fatia' com competência. “É importante esclarecer ainda que muitos alunos também optam por fazer o mestrado em estatística antes de ingressar no mercado de trabalho”, destacou. “No Nordeste é possível fazer o mestrado em estatística na UFPE e UFRN, e estamos trabalhando para que seja oferecido também na UFPB”, comentou.

O professor Joab de Oliveira, por sua vez, disse que o objetivo é melhorar a deficiência no índice de evasão do curso. “Se por um lado estatística é um curso considerado difícil, por outro é a garantia de uma carreira bastante promissora”, frisou. Na avaliação de Joab, estatística é a profissão do futuro. “Não existe área que não precise do trabalho desse profissional”,comentou.

Ele, juntamente a outros professores, são responsáveis pela política motivacional do curso.