Canções sobre as mães têm alegria, tristeza e dor

“Ser mãe é desdobrar, fibra por fibra, o coração dos filhos

Seja feliz! Seja feliz!”

(Mamãe Coragem – melodia de Caetano Veloso sobre versos de Torquato Neto)

A mãe é personagem importante do cancioneiro popular.

Homenagens, canções confessionais, histórias dramáticas, alegria, tristeza e dor.

Lembrei de algumas dessas canções na minha coluna na CBN João Pessoa.

Lady Laura, de Roberto Carlos, foi feita para uma mãe viva, mas é uma canção impregnada de melancolia.

Em Filho Único, de Erasmo Carlos, o filho diz coisas que a mãe não quer ouvir. A mãe não está nos planos do filho.

Em Edipiana, o jovem Alceu Valença sentiu medo e gritou pela mãe. Trem das Onze, de Adoniran Barbosa, pode parecer que não, mas também é edipiana. O filho larga a mulher amada para não deixar a mãe sozinha em casa.

Em Clareana, de Joyce, é a mãe que fala ternamente para as filhas Clara e Ana. E quem mais chegar.

Coração Materno, de Vicente Celestino, e Coração de Luto, de Teixeirinha, são duas histórias dramáticas. Na primeira, o camponês arranca o coração da mãe para provar o que sente pela mulher amada. Na segunda, o adulto volta ao dia em que, criança, perdeu a mãe queimada.

Em Mamãe Coragem, de Caetano Veloso e Torquato Neto, quem fala para a mãe é o filho que foi embora. “Mamãe, mamãe, não chore, a vida é assim mesmo”, diz a letra.

Mother, de John Lennon, nasceu como resultado de um processo terapêutico. É uma canção cheia de dor, escrita pelo filho que nunca teve a mãe

Canção Amiga é uma canção de ninar feita para que todas as mães se reconheçam nela. Melodia de Milton Nascimento sobre versos de Carlos Drummond de Andrade.

Para acordar os homens. E adormecer as crianças.

Estamos precisando!