Mônica Salmaso encanta interpretando música pouco conhecida de Gilberto Gil. Veja e ouça

“Tanta gente, e estava tudo vazio
Tanta gente, e o meu cantar tão sozinho”

Gilberto Gil

Mônica Salmaso encanta interpretando música pouco conhecida de Gilberto Gil. Veja e ouça

Dia Dorim Noite Neon, de 1985, está entre meus álbuns favoritos de Gilberto Gil.

É nele que tem o hit Nos Barracos da Cidade. E é nele também que está a Oração Pela Libertação da África do Sul.

No início de 1986, entre João Pessoa e o Recife, de certo modo, me juntei à turnê.

Foi quando, numa conversa em Olinda, ouvi de Gil que “todo mundo é socialista de coração”. Era o tempo de grandes conversas políticas sobre a terceira via.

Febril, uma das faixas menos conhecidas do disco, sempre me foi muito cara.

É uma canção sobre a solidão do artista no palco, na definição do próprio Gil.

Febril e Bastidores, de Chico Buarque, são canções irmãs, ainda nas palavras do autor.

Agora, tantos e tantos anos depois, Febril me reaparece na voz de Mônica Salmaso, essa cantora que eu adoro.

O registro, que me emocionou muito, está no Ô de casas, projeto que Mônica mantém durante a pandemia.

Ela é acompanhada pela guitarra de Rô Fonseca.

Febril no registro de Gil.