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COTIDIANO

Polícia apresenta suspeitos de assassinato de enfermeira em João Pessoa

Crime aconteceu em dezembro de 2015 dentro da residência da vítima. Idosa foi morta com 38 facadas.

Publicado em 19/02/2016 às 13:29

Na manhã desta sexta-feira (19), a Polícia Civil, por meio da Delegacia de Crimes contra a Pessoa (Homicídios) de João Pessoa, apresentou os suspeitos de participarem diretamente do assassinato da enfermeira Elizabeth Costa, de 60 anos, no mês de dezembro do ano passado. O crime aconteceu dentro da residência da vítima, no bairro do Cuiá, Zona Sul da Capital, quando a enfermeira foi morta com 38 facadas.

De acordo com o delegado titular da especializada, Reinaldo Nóbrega, a prisão de João Paschoal Luz da Silva, de 40 anos, foi realizada na cidade de Jaboatão dos Guararapes (PE). Já a de Camila da Silva, de 19 anos, aconteceu no bairro do Geisel, na capital. “As investigações foram intensas desde o dia do crime. Levantamos dados, colhemos depoimentos e em conjunto com o Instituto de Polícia Científica da Paraíba (IPC) conseguimos elucidar o caso e apontar com clareza os dois suspeitos”, disse.

Para a delegada Maria das Dores Coutinho, responsável pelo inquérito, as provas técnicas levantadas pela polícia apontam que José Paschoal foi até a casa da vítima na intenção de cometer o crime. “Em depoimento, entendemos que ele já foi à residência planejando executar a enfermeira. Para isso, ele convenceu sua inquilina, Camila da Silva, a ir até a casa da vítima chamá-la e, nesse momento, ele apareceu, entrou na casa e executou o assassinato”, afirmou.

“Segundo o que apuramos, a motivação para o crime está ligada a um envolvimento amoroso existente entre a companheira do suspeito e o filho da vítima. José Paschoal entendia que a enfermeira poderia ter evitado o relacionamento extraconjugal”, completou.

As investigações foram concluídas devido a testes de DNA que confirmaram material genético do suspeito e da vítima em evidências do crime. A perita criminal do laboratório de DNA da Paraíba, Gisleide Bastos, afirmou que os exames de DNA foram essenciais para indicar os respectivos materiais genéticos dos envolvidos no assassinato.

“Nas vestimentas do suspeito foi encontrado sangue da vítima e na faca foi encontrado perfil genético do suspeito, isso ajudou bastante a delimitar o caso e apontar as participações no assassinato”, avaliou. “Em dois meses de investigação tivemos acesso às imagens de câmeras de segurança próxima a residência da vítima, recuperamos a bermuda que o suspeito usava e ainda a faca utilizada na ação criminosa”, destacou a delegada Maria das Dores.

Imagem

Jornal da Paraíba

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