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VIDA URBANA

Caminhoneiros são detidos por posse de anfetamina em Cajazeiras

Durante a abordagem da PRF foram encontrados 31 comprimidos.

Publicado em 27/04/2017 às 8:49

Dois caminhoneiros foram detidos pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) por posse de anfetamina, popularmente conhecido como 'rebite'. O caso aconteceu na BR-230, em Cajazeiras, no Sertão da Paraíba, na quarta-feira (26). Conforme a PRF, durante a abordagem foram encontrados 31 comprimidos de anfetaminas nas cabines dos caminhões. A substância é usada por caminhoneiros para permanecerem acordados por longas jornadas.

Ainda de acordo com a PRF, os motoristas de autocargas foram abordados por agentes do Núcleo de Operações Especiais (NOE), que estão realizando ações de combate ao crime na região. Um dos veículos vinha do Piauí e tinha como destino final o Rio Grande do Norte. Os policiais encontraram a droga na cabine do caminhão que estava carregado com grãos.

A PRF informou, ainda, que o segundo veículo foi abordado algum tempo depois pela mesma equipe, no quilômetro 512 da BR-230. Assim como no primeiro caso, os agentes encontraram as cartelas na cabine. Os motoristas disseram aos policiais que fazem usos da droga para manterem-se acordados por muitas horas, mesmo sabendo que é uma prática proibida e perigosa.

Os motoristas assinaram um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) pelo porte da droga sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, tendo todos eles se comprometido a comparecer em juízo para as providências legais cabíveis.

'Rebites'

Este tipo de medicamento, chamado popularmente de “rebite”, é um inibidor de apetite. No entanto, é muito utilizado por caminhoneiros por causa do efeito estimulante do sistema nervoso central, fato que inibe o sono por longas horas. No caso do Nobésio Forte, encontrado com o caminhoneiro, este contém como princípio ativo a substância CLOBENZOREX, que é de uso controlado no Brasil, e classificado como substância psicotrópica. Ainda assim, o medicamento Nobésio Forte não possui registro válido na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa); tornando sua comercialização proibida.

Riscos

Quando o efeito do medicamento passa, o sono aparece de maneira incontrolável, o que eleva os riscos de grandes acidentes, pois ocorrências envolvendo caminhões são muitas das vezes catastróficas.

Imagem

Jornal da Paraíba

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