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VIDA URBANA

Fábrica reaproveitava queijos vencidos e vendia a lanchonetes

Donos ralavam queijo e vendiam por preço abaixo do mercado.

Publicado em 17/11/2016 às 13:58

Cerca de 2,5 tolenadas de produtos alimentícios irregulares foram apreendidos na manhã desta quinta-feira (17), em um armazém no bairro do Jardim Paulistano, em Campina Grande. Alguns produtos estavam vencidos e outros falsificados. Por volta das 10h, policiais civis que faziam campana flagraram uma caminhonete chegando com parte dos produtos. Dois proprietários foram presos e o estabelecimento interditado. No local também foram encontradas aves silvestres.

No armazem e também no estabelecimento comercial dos proprietários, que ficava localizado no centro da cidade, havia um estoque com 500 quilos de queijo mussarela falsificado, uma tonelada de queijo do reino vencido, 537 quilos de farinha de rosca feita com biscoito e 300 quilos de queijo ralado. “Eles trituravam o queijo vencido numa máquina de milho, peneiravam e colocavam à venda em sacolas e 500 gramas e um quilo. O produto era adquiriro principalmente por lanchonetes, restaurantes e pizzarias”, explicou o inspetor sanitário da Gerência de Vigilância Sanitária do Município, Luciano Diniz.

Luciano disse que os queijos eram vendidos por preços abaixo do mercado. “Uma peça de um quilo de mussarela de R$ 26 era comercializado por R$ 18, por exemplo e muitos consumidores sentiam-se atraídos pela suposta vantagem”, disse.

A operação foi desencadada por uma denúncia realizada à Gevisa, que em conjunto com a Polícia Civil e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), desencadearam a operação. De acordo com a delegada de Defraudações, Suelane Guimarães, há ceca de três meses, eles estavam investigando o caso.

Os queijos e a farinha foram levados para a Delegacia Regional de Polícia Civil e depois encaminhada ao aterro sanitário, onde será incinerado. “Os acusados responderão por crimes contra a Lei de Consumo, falsidade documental, estelionato e crime ambiental”, disse a delegada.

Imagem

Jornal da Paraíba

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