VIDA URBANA
Homem mantém filhos reféns por quase 20 horas em Queimadas
Com o homem, a polícia encontrou uma foice e três facas peixeiras.
Publicado em 02/01/2019 às 8:57 | Atualizado em 02/01/2019 às 17:14
Um homem manteve dois filhos reféns por quase 20 horas dentro de casa, na cidade de Queimadas, no Agreste da Paraíba. A situação teve início na terça-feira (1º) e só foi contornada pouco depois das 5h desta quarta-feira (2), com a entrada da polícia no local. Com o homem, a polícia encontrou uma foice e três facas peixeiras, armas que estavam sendo usadas para ameaçar as crianças, de 4 e 5 anos.
As ameaças começaram na manhã de terça. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o homem ameaçou matar os filhos e se matar. Ainda segundo os bombeiros, ele alegou que estava sendo perseguido. Ele exigiu a presença da imprensa. Emissoras de televisão chegaram no local já na manhã da terça-feira, mas o homem só liberou as crianças nesta quarta.
O major Figueiredo da Polícia Militar, que estava a frente da ação, relatou que a polícia estava acompanhando o caso desde o início da manhã da terça-feira (1º), tentando resolver a situação através de negociação.
No início da manhã desta quarta, foi percebido um silêncio seguido de um barulho de quebra de uma corda. Nesse momento, a polícia entrou na residência visando a preservação da vida das crianças. O homem não conseguiu explicar à polícia qual teria sido o motivo da ação.
De acordo com capitão Soares, do GATE, a negociação não evoluiu por se tratar de um pessoa em surto psicótico, mas que o homem havia dito que no início da manhã se entregaria. Não havendo iniciativa da parte dele, após o barulho a polícia iniciou a intervenção desobstruindo a entrada da porta e imobilizando o homem no intuito de salvar os reféns.
Segundo a irmã do homem, ele já teve depressão e precisou ser internado em Campina Grande. Ela acredita que ele não esteja tomando a medicação necessária. O homem foi encaminhado para um hospital psiquiátrico na cidade de Campina Grande. As crianças foram entregues ao Conselho Tutelar.
Comentários