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VIDA URBANA

Juiz decreta a prisão preventiva de policiais

Policiais são acusados de participar de tortura e assassinato ocorrido em Campina Grande e deverão ficar na sede do 2º Batalhão da PM.

Publicado em 03/11/2012 às 6:00


Seis policiais militares que foram acusados de participar da tortura que levou à morte do técnico em monitoramento Tiago Moreira Alves, de 27 anos, deverão ficar recolhidos na sede do 2º Batalhão de Polícia Militar (BPM), em Campina Grande, depois da decretação de suas prisões preventivas pelo titular da 4ª Vara Criminal da cidade, o juiz Vandemberg de Freitas. O fato aconteceu no dia 5 de agosto deste ano, quando a vítima invadiu a residência de um PM, durante uma crise de abstinência de drogas.

A decretação foi expedida na última quinta-feira, depois de um pedido do Ministério Público (MP) que solicitou a prisão dos 18 policiais envolvidos no caso, direta e indiretamente, porém a determinação só partiu para seis deles. A solicitação havia sido feita no dia 24 de outubro, e conforme o promotor Sócrates da Costa Agra, o MP deverá recorrer da decisão, para que a Justiça também decrete a prisão dos demais policiais.

De acordo com o promotor, as testemunhas do caso estão sendo ameaçadas. “Pretendemos recorrer para que todos os envolvidos sejam presos, porque participaram agindo ou permitindo a tortura”, disse. Uma dessas testemunhas teria inclusive filmado as agressões, mas saiu da cidade com medo de ameaças. “As testemunhas estão sendo ameaçadas e precisamos assegurar sua proteção”, frisou o promotor.

Tiago Moreira teria sido torturado depois que invadiu a casa de um policial militar, no dia 5 de agosto deste ano, por volta das 13h, no bairro do Santo Antônio. A esposa da vítima, Alessandra Alves, contou, na época do crime, que o marido teria sofrido mais uma crise de abstinência, já que estava se afastando das drogas. Ao invadir a residência do policial, ele teria sido espancado pelo dono da casa e por seus colegas de batalhão.

Vítima e acusado moravam a cerca de 30 metros de distância um do outro e, por causa dos ferimentos, Tiago já teria chegado morto em um hospital particular da cidade.

De acordo com o comandante do 2º Batalhão da Polícia Militar, tenente-coronel Souza Neto, ainda não houve comunicação oficial, mas a determinação será respeitada. Ele informou que já manteve contato com os policiais. “Assim que isso acontecer, iremos apenas cumprir o que for determinado”, explicou o comandante.

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Jornal da Paraíba

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