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VIDA URBANA

Mandacaru tem UPS, mas violência assusta

Índices de homicídios reduziram após a implantação da Unidade de Polícia Solidária, mas área ainda é considerada violenta.

Publicado em 17/01/2013 às 6:00


Para José Ferreira da Silva, 66 anos, ainda falta coragem para sair de casa durante a noite. Ainda assim, o morador do bairro de Mandacaru desde 1962 - na época com 15 anos - ressalta que, aos poucos, a rotina que ele construiu tendo como base atitudes preventivas, parece mudar. “Já foi mais perigoso. Agora com o posto policial ficou melhor”, menciona, se referindo a implantação da Unidade de Polícia Solidária (UPS), que atua no bairro deste outubro de 2011.

Em 2012, conforme levantamento divulgado pelo comandante da UPS, capitão Antônio de Souza, foram registrados 45 homicídios.

Os números relativos às primeiras semanas de 2013 apontam duas mortes que aconteceram nos dias 5 e 7 de janeiro, nas avenidas Celerina Paiva e na comunidade Jardim Mangueira, respectivamente. Embora a região de atuação da UPS ainda seja considerada como de alto índice de violência, o capitão aponta que no Beco de Zé Borges, um ponto considerado crítico, há 8 meses não são registrados homicídios.

Trinta e cinco policiais distribuídos em nove motocicletas e duas viaturas fazem o policiamento do bairro. Durante o dia, os policiais da UPS recebem o apoio da Força Tática e, à noite, da Rotam. A polícia planeja, nos próximos meses, trazer o apoio da cavalaria para o policiamento no bairro. “Mandacaru é uma espécie de ilha porque é cercada por região de mangue. Sabendo disso, os traficantes exploram essa área, consomem e vendem drogas. Os confrontos entre gangues são nessas áreas, o que dificulta o trabalho da polícia”, explica o comandante.

As regiões mais preocupantes, segundo o comandante, são as comunidades Jardim Mangueira, Beira Molhada, Porto de João Tota, Jardim Ester e, embora não apresente homicídios nos últimos meses, o Beco de Zé Borges. “Os índices na época da implantação da UPS no bairro eram muito altos, com uma média de quatro mortes por mês. Os bandos que controlavam o tráfico de drogas em Mandacaru se confrontavam e isso gerava várias mortes. Com a identificação dessas pessoas e ações repressivas, a polícia consegue, aos poucos, afastar essa realidade da população”, afirma o capitão Antônio de Souza.

De acordo com o capitão, assaltos não é uma preocupação na comunidade, e o trabalho tem sido intensificado para reprimir ações criminosas e prevenir ações futuras, inclusive usando o papel social da polícia. A linha de policiamento adotada pelas UPSs é sensibilizar a comunidade habituada à violência de traficantes, que chegam ao local e ofertando o que a polícia classifica como “vantagens” e acabam dominando a área.

Imagem

Jornal da Paraíba

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