VIDA URBANA
Marido pagou R$ 1.500 para matar a esposa na frente dos filhos
Suspeito alegou que Aline Albuquerque era ciumenta.
Publicado em 13/02/2017 às 10:52
O suspeito de matar a esposa Aline Albuquerque da Silva, 25 anos, na frente dos filhos em dezembro do ano passado, em Campina Grande, confessou que fechou um contrato com os outros dois suspeitos para executá-la por R$ 1.500.Luciano Mota do Nascimento, 44 anos, foi preso no último sábado (11) em Pernambuco. Segundo a delegada de Homicídios, Ellen Maria, ele confirmou que Aline sabia muito sobre o envolvimento dele em crimes de roubo e ela ameaçava entregá-lo à polícia, além dela ser muito ciumenta. “Ela o ameçava e tinha ciúmes. Tudo isso causava muito temor para ele”, ressaltou.
"Quando prestou depoimento, Luciano demonstrou arrependimento. Ele disse que tinha se arrependido, mas pelo semblante, demonstrava muita frieza e falta de humanidade. Perguntado se não tinha outra forma para matá-la sem ter sido na frente dos filhos dela, ele falou que no momento não pensou nisso. Foi uma coisa planejada rapidamente", acrescentou Ellen Maria.
O delegado Antônio Lopes, que presidiu as investigações desde o dia do crime, enfatizou que Aline vivia honestamente e não tinha dívidas, como divulgado anteriormente pelo suspeito de matá-la. "O trabalho está praticamente concluído. Vamos só concluir alguns aspectos, mas os três suspeitos presos serão indiciados por homicídio qualificado”, afirmou.
Hoje à tarde (13), Luciano Mota vai participar de uma audiência de custódia. Ele foi localizado na cidade de Paulista (PE), após uma ação integrada da Polícia Civil de Pernambuco e da Paraíba. O suspeito tinha alugado um apartamento em Paulista e já estava com uma namorada. "A mulher que Luciano estava vivendo em Pernambuco não sabia que ele era foragido. Ela chegou a ser ouvida para detalhar como foi que o conheceu", enfatizou.
Rodrigo de Oliveira, 18 anos, e Max André, 21 anos, presos suspeitos de terem participado do crime no dia 21 de dezembro do ano passado, já estão detidos na Penitenciária do Serrotão. Já Luciano Mota encontra-se na Central de Polícia.
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