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VIDA URBANA

PM reage a assalto no Agreste

Após casa de policial ser invadida, Polícia Militar perseguiu e matou cinco suspeitos de terem cometido o assalto.

Publicado em 22/07/2014 às 6:00 | Atualizado em 06/02/2024 às 17:46

A Polícia Civil da Paraíba deve iniciar hoje as investigações sobre o assalto que resultou na morte de cinco homens e deixou outras três pessoas feridas na tarde de ontem, na zona rural de Lagoa Seca, Agreste paraibano. De acordo com a Polícia Militar, por volta do meio dia os cinco homens assaltaram a casa do soldado Jocélio Alves Gertudres, 29 anos, localizada no sítio Lagoa de Baixo. Ao perceber o assalto, o policial, que estava dormindo, trocou tiros com os criminosos e acabou sendo baleado nas costas.

A irmã do policial, Rejanira Alves Gertudres , 26 anos, e a namorada dele, Mônica Rodrigues Costa, 28 anos, também foram baleadas durante a troca de tiros, no peito e no pé, respectivamente, mas tiveram alta no início da noite de ontem, depois de receberem atendimento médico no Hospital de Trauma de Campina Grande. Já Jocélio Alves, até o fechamento desta edição, permanecia internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da unidade. O quadro de saúde dele é estável.

Em relato ao JORNAL DA PARAÍBA, Mônica Rodrigues contou que estava na casa com as duas irmãs do policial, a mãe dele e uma sobrinha de três anos, quando quatro dos cinco homens arrombaram a porta e anunciaram o assalto. “Eles mandaram todo mundo deitar no chão e começaram a revirar a casa. Como a menina estava chorando muito, o quinto assaltante entrou e mandou que a gente fizesse a criança calar a boca. Ai eles foram tentar arrombar a porta do quarto onde ele (Jocélio) estava dormindo e, depois disso, eu estava no chão e só ouvi os tiros”, afirmou Mônica, acrescentando que após a troca de tiros os assaltantes fugiram levando a bolsa dela e da cunhada, além de um monitor de computador, abandonado na parte da externa da casa durante a fuga.

Já o comandante do 2º Batalhão de Polícia Militar (BPM), coronel Lívio Delgado, disse que o soldado, que atua na cidade de Catolé do Rocha, no Sertão paraibano, havia chegado ontem do serviço e efetuou os disparos quando saiu do quarto. “Quando percebeu que era um assalto ele saiu do quarto e reagiu, trocando tiros com os criminosos, que fugiram por um matagal. Baleado, ele ainda conseguiu ligar para um colega, pedindo socorro e reforço policial”, relatou.

Depois de serem acionadas, as guarnições da PM perseguiram os criminosos em Lagoa Seca e trocaram tiros com os acusados, levados para o Hospital de Trauma. De acordo com a assessoria de comunicação da unidade, três deles morreram antes de receber atendimento médico e dois morreram pouco tempo depois de dar entrada no hospital. No início da noite de ontem os corpos dos acusados foram levados para o Núcleo de Medicina e Odontologia Legal (Numol) de Campina Grande, mas, até o fechamento desta edição, nenhum deles havia sido identificado pela polícia ou por familiares.

ACUSAÇÕES

Apesar de ainda não terem sido identificados, os cinco jovens acusados de ter invadido a casa do policial militar já foram reconhecidos por moradores de Lagoa Seca como os responsáveis pela prática de outros assaltos no local, conforme relatou o comandante do 2º BPM, coronel Lívio Delgado. “Depois da perseguição e captura dos acusados, alguns moradores que os viram relataram que essas pessoas já vinham praticando crimes e aterrorizando aquela região”, informou o comandante.

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Jornal da Paraíba

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