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VIDA URBANA

Sobrinho de Expedito Pereira, suspeito de participação na morte do ex-prefeito, é preso

Justiça mandou prender três pessoas pelo assassinato. Polícia ainda não disse qual seria a participação de Ricardo Pereira.

Publicado em 16/12/2020 às 17:41 | Atualizado em 17/12/2020 às 10:24


                                        
                                            Sobrinho de Expedito Pereira, suspeito de participação na morte do ex-prefeito, é preso
Expedito Pereira e o sobrinho José Ricardo. Foto: Arquivo Pessoal

				
					Sobrinho de Expedito Pereira, suspeito de participação na morte do ex-prefeito, é preso
Expedito Pereira foi morto no bairro de Manaíra (Foto: Reprodução). Foto: reprodução

O sobrinho do ex-prefeito Expedito Pereira, suspeito de participação na morte do político foi preso na tarde desta quarta-feira (16). Ricardo Pereira é um dos três alvos de mandado de prisão temporária com base nas investigações do assassinato, ocorrido no dia 9 de dezembro. A Polícia Civil ainda não divulgou qual seria a suposta participação de Ricardo no crime que vitimou o ex-gestor de Bayeux.

Os outros alvos dos mandados de prisão expedidos pela Justiça da Paraíba são Leon Nascimento dos Santos, que já está preso desde o sábado (12), e Gean Carlos da Silva Nascimento, que prestou depoimento sobre o caso na terça-feira (15), mas que agora se encontra foragido. 

A defesa de  Ricardo Pereira disse, em entrevista à TV Cabo Branco, que ele se entregou, e informou que iria se inteirar mais sobre o caso antes de se posicionar. Ricardo vai ficar preso na Central de Polícia.

Já a defesa de Gean Carlos, o suspeito que ainda não foi preso, criticou a expedição do mandado e disse que ele vai permanecer foragido “pois tem a plena convicção de sua inocência”. Os advogados afirmaram que entraram com um pedido de habeas corpus e de revogação da prisão temporária.

Leon Nascimento dos Santos, o primeiro suspeito preso está negociando um acordo de delação premiada para contar tudo o que sabe sobre o caso.

A Polícia Civil convocou uma entrevista coletiva para esta quinta-feira (17) para falar sobre os desdobramentos da investigação.


				
					Sobrinho de Expedito Pereira, suspeito de participação na morte do ex-prefeito, é preso
Ricardo foi candidato a vereador com o apoio do tio (Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal). Expedito Pereira e o sobrinho José Ricardo. Foto: Arquivo Pessoal

Crime  e investigação 

Expedito Pereira foi executado à queima-roupa enquanto caminhava a pé e sozinho em uma avenida do bairro de Manaíra, em João Pessoa, no dia 9 de dezembro. Um homem pilotando uma moto preta atirou duas vezes, atingindo o ex-prefeito no braço e no tórax. Expedito acabou morrendo no local do crime.

Em coletiva, na segunda-feira (14), o delegado Vitor Melo, responsável pelas investigações do caso, confirmou que já tinha identificado dois suspeitos pelo assassinato. Um deles, Leon Nascimento, já estava preso desde o sábado, por conta de mandado de prisão em aberto por outro crime. Um outro já tinha sido identificado, mas ainda não tinha sido localizado. Esse segundo suspeito, Gean Carlos, se apresentou à polícia na terça, mas preferiu ficar calado no depoimento.

De acordo com Vitor Melo, os dois suspeitos teriam tomado de empréstimo a moto utilizada no crime. Ambos trabalhavam para Ricardo Pereira, sobrinho de Expedito e eleito suplente de vereador em Bayeux. Na coletiva, o delegado disse que Ricardo já tinha sido convocado para prestar esclarecimentos e disse que a polícia estava investigando qual seria a relação dele com o crime.

Segundo o advogado de Gean, ele apenas teria repassado a moto usada no crime, do dono do veículo para Leon Nascimento.

Ainda segundo o delegado, a polícia chegou aos envolvidos através de um trabalho que contou com apoio da Semob-JP e PRF, inclusive com a identificação do local em que o suspeito teria abandonado a motocicleta e a camisa utilizada durante o crime. "Com a identificação do veículo, a nossa equipe encontrou o proprietário e ele foi levado á delegacia para prestar depoimento. Na delegacia ficou claro que ele não estava com o veículo no momento dos fatos", contou.

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Jhonathan Oliveira

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