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POLÍTICA

Eliza chama feministas de mal-amadas em JP

Vereadora do PSDB afirmou que feministas são 'mal-amadas' e que a Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres estaria incentivando divórcios.

Publicado em 08/12/2012 às 6:00


Após ter dado declarações polêmicas ao criticar a atuação da Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres, a vereadora Eliza Virgínia (PSDB) foi convidada para conhecer de perto a pasta municipal de João Pessoa. Em uma sessão especial da Câmara Municipal que discutia a aplicação da Lei Maria da Penha, realizada na quinta-feira, a parlamentar teria dito que a secretaria está incentivando divórcios a partir da atuação de “feministas mal-amadas”.

A Secretaria Extraordinária de Políticas Públicas para as Mulheres (SEPPM) de João Pessoa informou, ontem, que iria protocolar um documento no gabinete da vereadora Eliza Virgínia explicando a atuação da instituição e o papel do Centro de Referência da Mulher Ednalva Bezerra. “Queremos que ela veja o trabalho desenvolvido por nossa equipe no centro para, a partir de então, formar uma opinião à luz da realidade”, afirmou a titular da SEPPM, Lúcia Silva, destacando o desejo de que Eliza veja, in loco, as atividades desenvolvidas pela pasta.

Para a secretária, em seu discurso a vereadora mostrou desconhecimento sobre os objetivos das secretarias de Políticas para Mulheres e desrespeitou a Lei 11. 340, criada em 7 de agosto de 2006 para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher.

Eliza também teria feito insinuações quanto à orientação sexual das feministas que trabalham na administração pública. A secretária Lúcia Silva afirmou que a vereadora deve ter cuidado para não incentivar atitudes preconceituosas.

“A função do parlamentar e do gestor público é ir ao encontro dos interesses de todos os segmentos da sociedade, especialmente aqueles mais excluídos”, destacou.

A Secretaria de Estado da Mulher e da Diversidade Humana (SEMDH) também repudiou as declarações da parlamentar. Por meio de nota, a secretaria disse que espera a retratação pública da vereadora. "Lamentavelmente, as declarações da vereadora Eliza Virgínia desqualificam as experiências históricas das lutas das mulheres e o acúmulo no avanço das políticas públicas, assim como revela o seu desconhecimento sobre os marcos legais e a luta dos movimentos de mulheres, inclusive, o movimento sufragista (1929/1932) pelo direito de votar e ser votada, tornando possível a presença de mulheres nos espaços do Legislativo", diz a nota da secretaria, reafirmando o compromisso com a execução de políticas públicas com objetivo de promover a equidade de gênero.

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Jornal da Paraíba

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