A Black Friday é a oportunidade perfeita para comprar aquele produto sonho de consumo, não é mesmo? É, pode ser que sim, mas também que nem tanto. Isso depende de muitos fatores como a sua situação financeira e do quanto você realmente precisa comprar algo.
Por isso, o Jornal da Paraíba reuniu 10 dicas de especialistas nessa área para orientar o comportamento dos leitores nesta sexta-feira (26). As recomendações envolvem os comércios físicos e também virtuais.
As orientações também estão direcionadas para a inibição de compras desnecessárias, a realização de aquisições que valem a pena e para evitar golpes financeiros no período.
1 - Comprar ou não comprar: eis a questão
Alguns fatores podem ajudar no momento de decidir comprar ou não comprar. A consultora Carol Ferraz acredita que o primeiro passo para uma ação consciente é estabelecer um limite de gastos para a data. Se ele for seguido à risca, as chances de endividamento são menores e o consumidor tem uma probabilidade maior de adquirir apenas o necessário.
2 - A compra tem que se pagar
Fazer uma lista de itens que quer comprar há algum tempo e que consome com frequência também é uma boa pedida, ainda segundo Carol. Quanto mais utilidade o produto comprado tiver, mas bem investido o dinheiro será.
3 – Antes e depois: compare preços
Pelo menos 52% dos brasileiros comparam preços antes de comprar, segundo uma pesquisa feita pela Hibou com a Score Group. Isso indica que metade das pessoas do país agem corretamente. Saber o valor do produto antes da black friday ajuda a identificar se realmente existe desconto e se ele vale a pena.
4 – Modo avião para notificações de ofertas
Uma estratégia que, com certeza, ajuda é desativar o recebimento de notificações com promoções. Se a oferta não chega ao cliente, ele não vai até ela.
5 – Não caia em tentação, caia na real
Mas se as ofertas driblarem todas as barreiras e chegarem ao consumidor, o que fazer? Bem, não é só porque um produto está em promoção que ele deve ser comprado. Segundo Thaíne Clemente, executiva de estratégias e operações de uma empresa de crédito pessoal, é preciso pensar se a compra realmente vai ser necessária ou é apenas um luxo. Para cair na real, vale lembrar das contas fixas do mês, que devem ser priorizadas no orçamento de todo mundo.
6 - Cuidado com os gatilhos
Thaíne Clemente também recomenda não cair nas estratégias de venda que afirmam que uma peça é “a última do estoque”, por exemplo. Elas foram feitas de forma exclusiva para impulsionar as compras, com base no gatilho mental da escassez. A mente se convence de que necessita de um produto porque logo ele não estará mais disponível.
7 - O vilão chamado cartão de crédito
O cartão de crédito pode se tornar um vilão no orçamento do mês se não for usado com cautela, conforme Thaíne. O ideal é evitar um grande número de parcelas em compras com ele. Também é necessário se policiar quanto às pequenas compras feitas muitas vezes em um curto espaço de tempo que podem estourar a fatura. Afinal, de grão em grão, a galinha enche o papo.
8 - Bom demais para ser verdade
Algumas ofertas parecem sem boas de mais para serem verdade, não é? E são. Segundo Afonso Morais, especialista em combate a fraudes financeiras. as condições extraordinárias de preços e pagamento quase sempre são ciladas. Esse tipo de golpe pode causar muita dor de cabeça.
9 - Proteção de dados
Ainda de acordo com o especialista, não é nada prudente informar dados pessoais a exemplo de telefone, endereço, números de documentos e de cartões. Não se deve colocá-los em qualquer site, a não ser que a página seja realmente segura.
10 – Cuidado onde clica
Recebeu uma oferta imperdível e não pode perder tempo? Bem, é melhor perder um pouco de tempo do que a paz de um modo geral. Os sites seguros geralmente possuem verificação ou um cadeado, indicando que a página é protegida. Na dúvida, vale a máxima de não sair clicando em tudo quanto é página por aí.