Para entender as visões sobre o passado e as perspectivas de futuro de personalidades negras de diferentes segmentos do Brasil, o Jornal da Paraíba divulga nesta semana uma série de entrevistas especiais.
Nossa primeira convidada é a cientista brasileira Jaqueline Goes de Jesus. Ela, que é biomédica e doutora em patologia humana, que coordenou a equipe responsável pelo sequenciamento do genoma do vírus SARS-CoV-2 apenas 48 horas após a confirmação do primeiro caso de Covid-19 no Brasil. Nossa equipe conversou sobre os avanços da ciência brasileira, a falta de recursos e as dinâmicas da pandemia.
As pessoas da minha cor sempre estavam em posição de serviço"
Enquanto uma mulher negra na ciência, Jaqueline enfrenta desafios que, nem sempre, estão expostos. Falou sobre representatividade e a importância da academia amadurecer o olhar às especificidades da comunidade negra.
Por fim, todos os nossos entrevistados são convidados a responder uma pergunta: Para você, quando se fala em consciência negra, quais os caminhos para que o negro no Brasil possa sonhar sem que a negritude siga sendo um obstáculo?
Jaqueline tem respostas contundentes, diretas e um olhar de quem acredita que é possível transformar a sociedade num lugar mais justo, mas que para isso é necessário desconstrução.