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CULTURA

A atriz contra o relógio

Mayana Neiva dá detalhes de 'O Tempo que Leva', curta que estrela e produz, e fala sobre o longa que vai rodar em Coremas.

Publicado em 19/09/2013 às 6:00 | Atualizado em 14/04/2023 às 17:37

O Tempo que Leva é o nome do curta-metragem estrelado por Mayana Neiva que estreia como 'hors concours' na Première Brasil do Festival do Rio, no próximo mês. Mas poderia também ser o título de um filminho que passa na cabeça da atriz campinense toda vez que se depara com a sua agenda diária de compromissos.

"O dia tem 24 horas, mas eu acho que preciso bem mais que isso. Atualmente, estou apaixonada pelas pequenas coisas da vida e queria ter mais tempo para elas", confessa Mayana, que viajou ontem de João Pessoa, onde estava desde sexta-feira visitando a família, para a capital carioca, onde mora e participa das gravações da novela Sangue Bom (exibida na faixa das sete da Rede Globo).

Dirigido pela catarinense Cíntia Domit Bittar, O Tempo que Leva foi gravado em Florianópolis (SC), em janeiro, ao longo de duas semanas que parecem ter aproximado Mayana ainda mais da sétima arte. A atriz, cuja última aparição no cinema foi em Infância Clandestina, em 2011, aparece nos créditos do curta também como produtora associada da Novelo Filmes.

"Foram dias muito felizes e especiais nos quais eu encontrei uma galera com quem eu quero estar daqui pra frente. Esta é a diferença do cinema: todas as pessoas vibram com você, da diretora ao maquinista", diz ela, que já engatou outros dois projetos com a equipe, ambos em pré-produção. "A Novelo se tornou uma irmandade para mim. Nós estamos juntos neste amor por um cinema mais real, que trata do extraordinário de maneira mais palpável".

Segundo Mayana, toda a história começou no ano passado, na edição de 2011 do Festival do Rio, quando o curta de estreia de Cíntia Domit Bittar, Qual Queijo Você Quer?, era aclamado pelo júri oficial do evento carioca: "A Cíntia me procurou e disse que tinha escrito uma coisa pra mim", lembra. "Fiquei super feliz com a ideia e fomos nos encontrando no Rio e em Floripa. A Cíntia fala do feminino de uma maneira muito singular, sem torná-lo refém do masculino e desenvolvendo suas próprias questões."

No filme, Mayana interpreta Jamila, uma mulher que sai de casa a fim de consertar o seu ventilador em meio ao calor provocado por uma catástrofe climática que ameaça a extinção do planeta. No caminho, ela se depara com o inventor Marcos (Ivo Müller, do renomado Tabu, de Miguel Gomes) e o casal Vera (Amélia Bittencourt, do premiado Colegas), e Henrique César (da comédia Divã).

"Tem personagens que te inspiram e abrem uma janela entre você e eles. A Jamila tem uns silêncios que foram os melhores silêncios de minha vida", poetiza a atriz, que diz estar satisfeita também com os rumos tomados pela sua personagem em Sangue Bom, a maquiadora Charlenne: "Contracenar com o Marco Ricca me inspira e acho que a personagem fala de uma temática muito interessante, que é a adoção."

LONGA NA PARAÍBA

Os espectadores, que veem Mayana diariamente na televisão, podem esperar vê-la também, em breve, em outros dois filmes que estão prestes a estrear no cinema: O Vendedor de Passados, longa de Lula Buarque de Holanda, baseado na obra do angolano José Eduardo Agualusa, e o curta O Silêncio que Precede o Beijo, do diretor Jô Bilac.

"Eu não sei por que os filmes ainda não estrearam", afirma. "Cinema é assim: alguns filmes estream logo e outros demoram um pouco, e quem sabe menos destes prazos é o ator", complementa, avisando aos paraibanos que tem o projeto de filmar junto com o cineasta Caio Sóh (que esteve em João Pessoa em 2011, na última edição do Fest Aruanda, para divulgar seu filme Teus Lindos Olhos) um longa-metragem no qual dividiria cena com Nathalia Dill e Gero Camilo.

"Quero filmar em Coremas (no Sertão, a 390 quilômetros da capital)", antecipa a entusiasta do festival de curtas que ocorre na cidade. "Precisamos ocupar aquela região e é o que farei com certeza no ano que vem."

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Jornal da Paraíba

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