Do G1
Os contratos temporários firmados no mês de julho pelos setores de lazer, entretenimento, indústria e comércio chegaram a 16,5 mil em todo o país – número 10% maior do que o registrado em 2010. Desse total, mais de 2 mil foram prorrogados e transformados em emprego efetivo – ou seja, 14%.
Os dados são da pesquisa de checagem da Associação Brasileira das Empresas de Serviços Terceirizáveis e de Trabalho Temporário (Asserttem), e foram coletados pelo Instituto de Pesquisa Manager (Ipema).
Parques temáticos e de diversão, clubes, hotéis, bares e restaurantes são alguns dos estabelecimentos que tradicionalmente contratam mão de obra extra em julho, devido ao aumento do fluxo de visitantes ocasionado pelas férias escolares.
A maior parte das contratações temporárias foi feita pelos setores de lazer e entretenimento: 12,5 mil trabalhadores. O restante, 4 mil vagas, pela indústria e pelo comércio. O resultado obtido pelos segmentos foi 2% maior do que a previsão divulgada anteriormente pela Asserttem, de 16,2 mil trabalhadores temporários no Brasil.
Nos setores de lazer e entretenimento, os contratos foram firmados para o preenchimento das seguintes funções: atendimento, monitoramento, operação de brinquedos, garçons, serviços de quarto e de cozinha. Indústria e comércio selecionaram candidatos a vagas temporárias principalmente para a linha de produção, degustação e promoção de produtos.
A remuneração permaneceu dentro do previsto: de R$ 40 a R$ 150 o dia trabalhado nos setores de lazer e entretenimento, e de R$ 650 a R$ 1.500 por mês na indústria e no comércio.
No mês de julho, 23% das vagas temporárias disponibilizadas pelos setores de lazer, entretenimento, indústria e comércio foram preenchidas por jovens sem experiência. Ou seja, perto de 4 mil pessoas passaram a integrar o mercado de trabalho formal.
As regiões Nordeste e Sudeste foram as que mais abriram vagas: 3.226 e 8.448, respectivamente. As regiões Sul, Centro-Oeste e Norte vêm em seguida, com 2.970, 1.053 e 794, respectivamente.
"É preciso estar atento ao contrato, pois um temporário tem os mesmo direitos de um funcionário efetivo garantidos por lei”, diz a diretora de Comunicação da Asserttem, Jismália de Oliveira Alves.
