Ela está fazendo sucesso como há muito tempo não fazia. Em ‘Amor à Vida’, Bel Kutner personifica a enfermeira chefe Joana.
“Uma pessoa boa, mas sem ser bobona. Uma mulher séria, mas sem ser amarga”, define. No entanto, mesmo tendo consciência de que a personagem conquistou o público, Bel diz que os papéis de boa moça caem bem quando alternados com tipos mais complexos.
A filha da falecida atriz Dina Sfat e do ator Paulo José afirma que adoraria fazer uma boa vilã na próxima empreitada. “Adoro também fazer comédia, me esbaldar, mas seria bom agora fazer uma vilã bem louca, já que em meu último trabalho, em ‘Gabriela’, fiz uma personagem que sofria horrores nas mãos do marido, era espancada e tudo. Vai ser bacana fazer umas maldades pra variar”, diverte- se a intérprete de Joana, que passou maus bocados na novela ao se apaixonar por um rapaz bem mais novo… E extremamente interesseiro.
Aos 43 anos, Bel demonstra ser bem resolvida com a idade e garante que nunca teve tempo para crise. “Gosto tanto de trabalhar, de curtir minha família, de namorar, de viver, que não rola essa história de crise comigo, não. Aproveito minha idade como sempre aproveitei. Cada fase da vida é especial e não volta. Estou sempre entusiasmada com o dia seguinte ”, reflete a atriz.
Otimista e determinada, Bel Kutner é uma mulher admirável.
Ela transborda emoção ao comentar sobre o filho Davi, de sete anos, que foi diagnosticado com a síndrome de esclerose tuberosa e autismo. “Cuido dele pra caramba! Mas é uma alegria ver que ele está feliz, bonito, vivendo a vida da melhor forma possível. Do jeito dele, mas cheio de atividades. Sou louca por ele! Aprendo muito com as dificuldades que a vida apresenta. Me torno uma pessoa mais forte e cheia de fé a cada obstáculo, a cada dia”, diz, com um brilho contagiante nos olhos. “Sou uma pessoa feliz por natureza. Aliás, sou uma pessoa normal, que cuida do pai, do filho, com o maior amor. E ainda encontro tempo pra namorar, claro!”, finaliza.
