Milton: “Nosso lance mesmo era fazer música. Simples assim”

Trago hoje uma breve conversa do colunista com Milton Nascimento, que se apresenta nesta quinta-feira (22) no Teatro A Pedra do Reino, em João Pessoa, com o show Clube da Esquina:

Milton: "Nosso lance mesmo era fazer música. Simples assim"

O que há de fusion no álbum Clube da Esquina, o primeiro? Se falava que o disco trazia um certo pioneirismo na área.

Sabe que a gente nunca fez nada assim muito pensado? As coisas sempre aconteceram naturalmente. Nosso lance mesmo era fazer música. Simples assim.  

O que dizer da relação do Clube 1 com o cenário político do Brasil daquela época?

Talvez a gente esteja vivendo momentos muito próximos um do outro. 

Qual o papel de Lô Borges na criação do álbum?

Sem Lô Borges não teríamos o Clube da Esquina. Foi da minha união com ele que a gente conseguiu fazer tudo isso que está aí até hoje. 

O Clube 2 é a melhor síntese da sua música e também do encontro desses amigos em torno desse conceito do Clube da Esquina?

Eu sou muito feliz com as coisas que o Clube da Esquina trouxe para a nossa vida. Jamais poderia imaginar que viveria tantas coisas através dele. 

Como é revisitar o Clube da Esquina?

Uma emoção muito grande. A gente acabou de voltar de uma turnê de nove países com o Clube. E isso depois de ter feito esse show em várias cidades do país. A recepção tem sido uma coisa que jamais vamos esquecer. 

Um grande país eu espero do fundo da noite chegar. O verso continua atual?

Eu espero que sim, apesar de tudo o que anda acontecendo, né?