Mesmo com os descontos da taxa de administração e sem render acréscimos, o consórcio é visto como uma opção de poupança para aquelas pessoas que não tem a disciplina de poupar uma parte da renda.
“A pessoa que não tem disciplina para guardar o dinheiro mensalmente pode ter no consórcio uma obrigação de pagamento mensal que pode lhe trazer a sensação de investimento”, ressaltou o consultor financeiro Erasmo Vieira.
O presidente executivo da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios, Paulo Roberto Rossi, também defende que o consórcio pode ser visto como um tipo de poupança e que há a possibilidade da pessoa, quando contemplada, retirar o bem, ou receber o valor equivalente em dinheiro. “Pode-se afirmar que o consórcio é um tipo de poupança, cuja diferença está, inicialmente, na disciplina do investimento mensal e no seu objetivo pré-definido. No consórcio, o comprometimento mensal de pagamento das parcelas, cujos valores, considerado o prazo de duração do grupo, possibilitam ao participante, desde o primeiro mês até o último, ser sorteado, contemplado e receber o bem”, defendeu.
