Remuneração é de R$ 4.693 no País

Dos 14 segmentos criativos analisados pela pesquisa, 11 tinham salários acima da média nacional.

No país, os profissionais da chamada indústria criativa tinham, em 2011, uma remuneração média quase três vezes superior à média nacional dos demais setores. O rendimento médio de profissionais de áreas como artes, música, pesquisa e desenvolvimento, design, engenharia e arquitetura (projetos), computação, mídia e outros chegava a R$ 4.693, acima da média de R$ 1.733 de todos os trabalhadores formais do país.

Dos 14 segmentos criativos analisados pela pesquisa, 11 tinham salários acima da média nacional. Apenas as áreas de filme e vídeo (R$ 1.661), moda (R$ 1.193) e expressões Culturais (R$ 939), que inclui o artesanato, apresentam remunerações menores. No topo, figurava a área de pesquisa e desenvolvimento, com salário médio de R$ 8.885, seguido por arquitetura e engenharia (R$ 7.518), software, computação e telecom (R$ 4.536), publicidade (R$ 4.462), biotecnologia (R$ 4.258), mercado editorial (R$ 3.324), artes cênicas (R$ 2.767), design (R$ 2.363), artes (R$ 2.195), televisão e rádio (R$ 2.015) e música (R$ 1.944).

Para Gabriel Pinto, especialista da Firjan, a maioria desses segmentos exige mão de obra qualificada e, com a oferta restrita desses profissionais, as empresas tiveram de pagar salários mais altos. Entre as profissões, os maiores salários eram de geólogos e geofísicos (pesquisa e desenvolvimento), com remuneração média de R$ 11.385, quase sete vezes superior à média nacional. Em seguida, vieram diretor de programas de televisão (R$ 10.753) e ator (R$ 10.348).