Queda no mercado de viagens corporativas

Mesmo no pós-pandemia, companhias aéreas, agências de turismo e hotéis devem sofrer com redução da necessidade de deslocamentos.

A consultoria Bain & Company projeta um recuo definitivo de 35% para o segmento de viagens corporativas, o que deve afetar companhias aéreas, hotéis, agências de turismo e toda a cadeia envolvida no setor.

Dados da Global Business Travel Association, que reúne o segmento internacionalmente, indicam que o setor movimentou US$1,4 trilhão em 2018 globalmente. No Brasil, foram US$30 bilhões em 2015.

O turismo corporativo deve passar por uma profunda transformação decorrente da necessidade de as empresas economizarem e também devido à popularização de ferramentas de videoconferência.

Passagens aéreas

O setor corporativo é o maior responsável pela demanda por passagens executivas e pernoites em hotéis de luxo.

Antes da pandemia, as passagens em primeira classe e na executiva eram, em média, cinco vezes mais caras do que as da econômica, sendo estes bilhetes cruciais nas receitas das empresas aéreas.

De acordo com a Associação Internacional de Transportes Aéreos (Iata),agora a diferença de preços entre as classes premium  e a mais barata é apenas o dobro, o que deve dificultar a recuperação do setor.

Fonte: Estadão