Morre, vítima de covid-19, um dos fundadores do Hospital Samaritano

Médico Marco Aurélio Barros era natural de Campina Grande e faleceu aos 85 anos

Foto: Marco Aurélio Barros/Arquivo Pessoal
Morre, vítima de covid-19, um dos fundadores do Hospital Samaritano
Foto: Marco Aurélio Barros/Arquivo Pessoal

O médico cardiologia Marco Aurélio de Oliveira Barros morreu neste sábado (1), aos 85 anos, por Covid-19, em um hospital privado de João Pessoa. Ele era natural de Campina Grande e foi um dos fundadores do Hospital Samaritano, hospital privado de João Pessoa. Ele estava internado desde o início da semana por conta da doença.

O Sindicato dos Médicos da Paraíba divulgou uma nota de pesar após a morte do médico. Marco Aurélio também foi professor e exerceu várias funções importantes na Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Presidiu a Academia Paraibana de Medicina no biênio 2006/2008, e, atualmente, mantinha atendimento regular no seu consultório e no Hospital Samaritano.

Também em nota, a Sociedade Brasileira de Cardiologia lamentou o falecimento. A entidade destacou que o médico “sempre muito solícito e fiel à clientela, atendia chamados, muitas vezes às altas horas da madrugada, numa época em que não havia hospitais com médicos de plantão por 24h; levava consigo seu eletrocardiógrafo portátil, medicava-os e transferia para o hospital. Muitas vezes, os pacientes não tinham como pagar o atendimento, mas, mesmo assim, tratava-vos com presteza e dedicação”.

O paraibano publicou dezenas de trabalhos em periódicos, participou de muitos eventos como conferencista ou ministrando cursos. “Como representante do Programa Parteners of Americas Paraíba-Connecticut viabilizou estágios para estudantes de medicina da UFPB em hospitais daquele estado americano, entre os quais fui contemplado, realizando parte do internato no Saint Francis Hospital em Hartford-Connecticut. Através do referido programa, propiciou a vinda de vários professores americanos para ministrar cursos na UFPB, entre os quais Richard Quintilliani, Stephen Sulavik e Paschoale Peirellie”, ressalta a nota da entidade.