Um dos alvos da quarta fase da Operação Andaime continua foragido

Quatro prisões preventivas foram mantidas, segundo boletim atualizado do MPF. 

Apesar de não poder revelar nomes dos envolvidos, devido à decretação do sigilo das investigações, o Ministério Público Federal da Paraíba (MPF/PB), revelou que um dos mandados de prisão temporária no âmbito da quarta fase da Operação Andaime não pode ser cumprido por que o alvo está foragido da Justiça. Apesar disso, até as 9h deste sábado (28), quatro prisões preventivas foram mantidas na audiência de custódia.

O trabalho é fruto da força-tarefa da Operação Andaime, composta por 12 servidores da CGU e 101 policiais federais, que cumpriram quatro prisões preventivas, uma prisão temporária, 12 conduções coercitivas, 22 mandados de busca e apreensão, além do sequestro de diversos bens móveis e imóveis, nas cidades de Cajazeiras (PB), João Pessoa (PB) e Jaguaribe, no Ceará.

A etapa atual da Operação Andaime é resultante da continuidade de outras fases investigativas, destinadas a apurar irregularidades em processos licitatórios e contratações públicas em prefeituras da Paraíba, principalmente no que se refere à fraude de procedimentos licitatórios, desvios de recursos públicos, lavagem de dinheiro por intermédio de empresas “fantasmas”, venda de notas fiscais “frias” e emissão irregular de boletins de medição de obras públicas relacionadas a obras de pavimentação contratadas entre 2008 e 2016 no município de Cajazeiras – em condutas delituosas que persistiram mesmo após deflagração da primeira fase da operação. Essas obras envolveram a alocação de verbas superiores a R$ 27 milhões, majoritariamente oriundas de repasses firmados com o Governo Federal, através dos ministérios das Cidades e do Turismo.