Março de 2021 lembra que, em março de 2020, exatamente um ano atrás, começamos a conviver com a pandemia do novo coronavírus.
Os números ainda não assustavam, mas já havia muito medo do futuro.
Na Paraíba, João Pessoa em particular, foram tomadas duras medidas restritivas.
O comércio fechou, os shoppings fecharam, os ônibus deixaram de circular, as praias foram interditadas, o lazer foi proibido, houve barreiras sanitárias para inibir a circulação de carros, etc.
Um ano depois, estamos no pior momento da pandemia.
O número de contaminados e mortos é assustador, a campanha de imunização é lenta, e o futuro, bem, do futuro, ninguém sabe.
Novas medidas restritivas foram anunciadas, mas elas nos parecem insuficientes, tímidas, se compararmos com as de um ano atrás e se pensarmos no atual momento da pandemia.
O governo de São Paulo, talvez tardiamente, está endurecendo o jogo.
O que impede o governo da Paraíba de fechar mais?
Até quando seremos reféns dessa tragédia sem que nada de realmente corajoso seja feito?
No Brasil, mais de duas mil pessoas morrem de Covid diariamente.
Na Paraíba, os números estão subindo, e os hospitais estão quase no limite.
Governador João Azevedo, quantos ainda precisam morrer para que o seu governo tome medidas de fato duras e eficazes contra a Covid?
Muita gente está, literalmente, esperando a morte chegar, seja pela força do vírus, seja pela falta de atendimento médico.
E isto não pode ser banalizado porque, morrer assim, não é banal.
