Opinião: partidos e o desespero pela ‘popularidade’ de jornalistas e influenciadores digitais

Os dirigentes estavam e estão de olho na popularidade desses profissionais que, em tese, podem se transformar em votos. E votos é o que as legendas precisam.

Foto: Unifoa
Opinião: partidos e o desespero pela 'popularidade' de jornalistas e influenciadores digitais
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Nas últimas horas, antes do fechamento da “janela partidária”, partidos estavam desesperados. Buscavam jornalistas e influenciadores digitais, de preferência com boa imagem perante o eleitorado, para fazer convites de filiação.

Os dirigentes estavam e estão de olho na popularidade desses profissionais que, em tese, pode se transformar em votos.

E votos é o que as legendas precisam. Sem as coligações (e para os partidos que não se federaram) é cada um por si, em busca de densidade eleitoral.

A maioria desses profissionais que embarcou na política será uma espécie de “maisena” para engrossar o caldo. Ou melhor, a calda eleitoral.

Claro que há alguns nomes competitivos e vão até surpreender quem espera que eles, apenas, ajudem no somatório para atingir o quociente.

É que não será fácil para algumas legendas conseguir 170 mil votos para eleger um deputado federal. Nem muito menos 60 mil para colocar um parlamentar na Assembleia Legislativa (os números podem mudar após consolidação das federações).

Nesse momento, temos partidos configurados (de maneira geral) com três ou quatro nomes com capital eleitoral testado e o restante para somar e arriscar. O resultado é uma incógnita.

Pode até ter sorte envolvida, mas política é mais que isso.

De qualquer maneira, novos nomes aparecem e podem trazer outras possibilidades de escolhas.