Os moradores do bairro das Malvinas, o mais populoso de Campina Grande, estão preocupados. É que o Conselho Regional de Medicina (CRM) promoveu a interdição ética de uma das unidades de saúde da comunidade. O local estava funcionando de forma improvisada na Estação Cidadania.
Só que, de acordo com o CRM, não havia sequer pia e materiais básicos para o atendimento. A interdição aconteceu no dia 24 de janeiro, mas ontem moradores protestaram contra a situação.
A UBS funcionava em um imóvel alugado, mas o contrato foi encerrado e o proprietário não teve mais interesse em renovar a locação.
Na Estação Cidadania a unidade estava de postas abertas, mas sem atendimento médico.
“Para que volte à normalidade já temos a solução, que é encaminhar a equipe que está nas Malvinas para outra unidade dentro do território”, disse a diretora de Atenção à Saúde, Jeime Leal, em entrevista ao JPB1.
A saúde municipal diz ter esbarrado na dificuldade em encontrar um outro imóvel para ser alugado. E isso acontece, curiosamente, no maior bairro de Campina.
