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COTIDIANO

Inquérito sobre padre denunciado por intolerância religiosa em fala sobre Preta Gil é concluído

Caso ocorreu em julho, quando o padre associou a morte da cantora à sua religão em homilia de missa.

Publicado em 11/11/2025 às 8:55


				
					Inquérito sobre padre denunciado por intolerância religiosa em fala sobre Preta Gil é concluído
Padre de Areial é acusado de intolerância religiosa: 'por que orixás não ressucitaram Preta Gil?' - Foto: Redes Sociais. Gustavo Demétrio

O inquérito sobre o padre Danilo César, da Paróquia de Areial, denunciado por intolerância religiosa em fala sobre Preta Gil durante missa em julho, foi concluído nesta segunda-feira (10). De acordo com a Polícia Civil, ele não será indiciado à justiça.

De acordo com o órgão, após a oitiva de diversas testemunhas, foi entendido que a conduta dele não é tipificada pela lei.

O caso ocorreu no dia 27 de julho. Durante a homilia, o padre citou a morte da cantora Preta Gil, nos Estados Unidos, vítima de um câncer colorretal, associando a fé dela em religiões de matriz afro-indígenas a morte e sofrimento.

A missa foi transmitida ao vivo pelo Youtube da paróquia de São José, em Areial. O vídeo foi retirado do ar após a grande repercussão nas redes sociais.

“Eu peço saúde, mas não alcanço saúde, é porque Deus sabe o que faz, ele sabe o que é melhor para você, que a morte é melhor para você. Como é o nome do pai de Preta Gil? Gilberto Gil fez uma oração aos orixás, cadê esses orixás que não ressuscitaram Preta Gil? Já enterraram?", disse.

No dia 1º de agosto, a associação que fez o primeiro boletim de ocorrência sobre o caso emitiu uma nova nota onde afirma que é contra qualquer tipo de "represália, anarquia ou violência" contra o padre e que busca "respeito mútuo", cobrando apenas as investigações pelas falas.

O próprio cantor Gilberto Gil moveu um processo por danos morais contra o padre e a Paróquia de Areial, cobrando uma indenização de 370 mil. De acordo com o documento, os advogados da família de Preta Gil argumentam que a fixação desse valor é baseada na interpretação de que a conduta do padre foi grave e se configura em diversos crimes, como: intolerância religiosa, racismo religioso, injúria e ultraje religioso.

Também foi argumentado no processo movido por Gilberto Gil que as falas do padre Danilo César são de "alta reprovabilidade" e "referendados pela Diocese de Campina Grande", que é a responsável pela paróquia a qual o padre é vinculado.

Imagem

Rafaela Gambarra

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