A Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) e a Universidade Federal da Paraíba (UFPB) firmaram uma parceria para proteger a barreira do Cabo Branco. A solenidade aconteceu na sexta-feira (29), na sede da reitoria da universidade.
Na ocasião, o prefeito Cícero Lucena e o reitor da universidade Prof. Valdiney Gouveia assinaram um protocolo de intenções para viabilizar soluções, bem como propiciar condições para a cooperação técnico-científica entre as duas instituições para implementação de atividades conjuntas em pesquisa, desenvolvimento e inovação, ensino EaD, extensão tecnológica, capacitação e oferta de estágios.
Segundo o Reitor Valdiney, a UFPB possui o corpo docente capacitado e as ferramentas necessárias para oferecer suporte técnico às ações da Prefeitura. Ele também destacou as parcerias mantidas pela UFPB com universidades internacionais especializadas na área de contenção de barreiras.
Para o reitor Valdiney Gouveia, a UFPB possui expertise em engenharia para auxiliar a prefeitura na contenção da barreira.
“A UFPB possui expertise em diversas áreas e, neste caso, nós iremos contribuir no conhecimento da Engenharia. Além disso, temos parcerias com universidades internacionais de expertise em matéria de contenção de barreiras. Com essas parcerias internacionais e com o nosso aporte técnico, buscamos colaborar com a cidade de João Pessoa”, ressaltou o Reitor.
Já o prefeito Cícero Lucena, enxerga a colaboração com otimismo, uma vez que, por meio dela, a prefeitura poderá utilizar tecnologias de qualidade nas obras de proteção à barreira.
“A academia, através da UFPB, vai ser muito importante para que alcancemos nossos objetivos. Nos projetos conduzidos até então, a barreira não foi tratada de forma isolada. Agora, estaremos realizando isso, utilizando duas das melhores tecnologias do mundo, que são encontradas na Universidade de Madrid e Universidade de Lausanne. Isso acontece por meio da UFPB”, pontuou o prefeito Cícero Lucena.
Muito oportuna essa parceria da Prefeitura de João Pessoa e a UFPB para buscar a melhor solução para problema que exige ações imediatas. Não temos tempo a perder .
Como engenheiro cívil senior com experiência de mais de quarenta anos na iniciativa privada em obras de infraestrutura e como recente cidadão desta bela cidade e preocupado com as questões da sociedade , me coloco a disposição para integrar esse conselho.
Parabéns ao prefeito e sucesso a essa parceria !!!
Meu email pode ser disponibilizado pelo Jornal da Paraíba.
Acho muito importante essa união, parceria, o trabalho surte efeito e sai do papel para a prática, a prática e vontade de trabalhar em prol da natureza e beleza da Cidade. Parabéns UFPB/PMJP
Eu espero é que isso saia do papel, pois projetos tem até demais, ações concretas, nenhuma.
Uma importante parceria. Casa da administração-Casa do conhecimento. Parabéns prefeito Cícero pela importante iniciativa em prol de nossa cidade.
Valdeci Barbosa Sobrinhos
Eng Civil
Importante ressaltar que os recifes de arenito da Ponta do Seixas são um importante refúgio da biodiversidade marinha, sobretudo de invertebrados, tendo inclusive várias espécies endêmicas da região e outras ainda nem sequer descritas pela literatura. Como discente de graduação da UFPB, atesto que o campus possui um corpo discente muito qualificado para pensar em soluções de longo prazo e mais baixo impacto do que simplesmente encher o pé da Barreira de detritos minerais que inevitavelmente são arrancados pelo mar e acabam extinguindo a nossa tão valiosa biodiversidade. Pensar também no reflorestamento da porção de cima da barreira, apesar da desvalorização da arquitetura de Niemayer, é necessário para proteger a barreira (e o Farol) que é muito mais valiosa para a nossa cidade do que qualquer construção mais recente.
As falésias da costa da Paraíba e Rio Grande do Norte são formações muito recentes ( tempo geológico) e compostas de argila e areia . As falésias sem a proteção florestal e com o avanço do mar sofrem com o cisalhamento da estrutura devido ao baixo ângulo de atrito natural do material argilo- arenoso da formação, de modo que o desabamento de toda aquela região é questão de poucos anos .
Uma solução de Engenharia deve ser implementada o mais breve possível ,sob pena de vermos ruir tanto o farol quanto as obras de Niemeyer.
E os ambientalistas deverão entender que certas interferências antrópicas ,às vezes , são o mal menor.