A Polícia Civil está investigando os arrombamentos registrados contra a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), de Campina Grande. Bandidos entraram no local três vezes, apenas neste final de semana, e levaram os equipamentos do setor de equoterapia, além de tocar fogo nas roupas do brechó e destruir os equipamentos de segurança. As ações aconteceram nas madrugadas, mas ninguém foi preso.
Devido ao prejuízo, 45 crianças ficarão sem as aulas de equoterapia, que retornariam nesta quarta-feira. Situada no bairro do Catolé, a Apae já havia recebido nova doação, feita pela comunidade e Polícia Militar da cidade, após furto aos mesmos equipamentos, ocorrido em 20 de novembro do ano passado.
Desta vez os bandidos foram mais ousados. Eles arrombaram as portas e quebraram os vidros do local, picharam as paredes e ainda destruíram todos os sensores do sistema de segurança.
“É um desrespeito com os excepcionais e a sociedade campinense. Nos deixaram um prejuízo enorme, além da sensação de insegurança que ficou. Eles entraram três vezes apenas no fim de semana”, disse Margarida Mota, presidente da Apae em Campina Grande.
O delegado de Roubos e Furtos, Henry Fábio, já solicitou um laudo do local ao Instituto de Polícia Científica (IPC), bem como irá ouvir os responsáveis pela instituição.
