Bandidos levam R$ 60 mil de agência do Banco do Brasil

Com este, já são 36 ataques a agências e postos de atendimento de instituições bancárias públicas e privadas desde janeiro deste ano.

Da Redação

Quatro homens assaltaram a agência do Banco do Brasil do município de Mari no final da manhã desta segunda-feira (12). Segundo o delegado do município, conhecido como Barbosa, os bandidos chegaram em duas motos e três dos quatros bandidos entraram no banco enquanto o outro ficou do lado de fora dando cobertura.

Foi levada do local um quantia em dinheiro de aproximadamente R$ 60 mil. Segundo o delegado, os homens chegaram na agência, renderam o vigilante e anunciaram o assalto. Ninguém ficou ferido e a polícia faz neste momento uma perícia no banco para tentar achar alguma pista de quem possa ter cometido o assalto.

Outras ações

Com este, já são 36 ataques a agências e postos de atendimento de instituições bancárias públicas e privadas desde janeiro deste ano, conforme dados coletados junto à Polícia Federal e um levantamento feito pelo Jornal da Paraíba.

Foram dez explosões, sete assaltos, sete arrombamentos e onze tentativas praticadas contra bancos públicos e privados no Estado. Segundo o Sindicato dos Bancários da Paraíba, foram 55 ações entre assaltos, sequestros e saidinhas de banco durante os 12 meses do ano passado.

Os crimes se alastraram por todas as regiões do Estado, desenhando um ‘mapa de terror’ no interior paraibano. “A gente fica com medo porque sabe que a qualquer momento pode acontecer de novo. Ainda lembro da explosão e do barulho durante a madrugada”, observa a funcionária pública Orlene Feitosa.

Nos últimos casos registrados, praticados nas cidades de Aroeiras, Umbuzeiro, Serra Branca e Pilar, respectivamente, as ações impressionaram pela agilidade e violência com que agiram os criminosos. Em Aroeiras, Umbuzeiro e Pilar as agências foram explodidas em um intervalo inferior a 48 horas; enquanto que em Serra Branca um bando formado por 12 homens invadiu a agência e roubou malotes contendo cerca de R$ 700 mil.

Para a polícia, os ataques estão sendo executados por grupos distintos que estariam agindo no Estado, mas que podem ter ramificações conjuntas e ‘operariam’ com mentores interligados.

“No caso dos explosivos essa é uma nova modalidade que vem sendo adotada pelos criminosos, por ser mais prática e eficiente. A gente trabalha com a hipótese de estarmos diante de grupos distintos, até porque esse tipo de ação está ocorrendo também em outros Estados vizinhos, como é o caso de Pernambuco e do Ceará”, observou o delegado geral da Polícia Civil paraibana, Canrobert Rodrigues.