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COTIDIANO

Chefe do Detran em CG está entre os 30 presos da Operação Cascavel

PF já cumpriu 30 dos 35 mandados de prisão expedidos. Entre os presos, estão o chefe do Detran em Campina Grande Luiz Justino e o coordenador do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), Aureliano Delfino.

Publicado em 29/08/2008 às 12:48

Da Redação

A Polícia Federal cumpriu até as 12h30 desta sexta-feira (29) 30 dos 35 mandados de prisão na Paraíba para os envolvidos em um esquema de regularização fraudulenta de carros roubados. A lista deve ser liberada em entrevista coletiva às 16h desta sexta-feira (29).

Entre os presos, estão o chefe do Detran em Campina Grande Luiz Justino e o coordenador do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), Aureliano Delfino.

De acordo com a PF, os carros eram roubados e tinham os chassis adulterados na Paraíba. Os dois últimos mandados foram entregues a dois suspeitos de envolvimento com o esquema em Campina Grande e Catolé do Rocha e devem chegar à João Pessoa na tarde desta sexta-feira. Cinco dos 35 mandados foram cumpridos com detentos do Roger que agiam de dentro do presídio.

Afora os mandados de prisão, a PF também cumpre 60 de busca e apreensão expedidos pelo juiz da 6ª Vara Criminal da Capital. Servidores do Detran e da Polícia Militar foram citados nas investigações, que tiveram início em fevereiro deste ano.

A Operação Cascavel foi deflagrada às 3h da madrugada desta sexta com a finalidade de cumprir 12 mandados de prisão em João Pessoa, 15 em Campina Grande, quatro em Santa Rita, um em Catolé do Rocha, um em Esperança, outro em Paulista, no estado de Pernambuco, e um último no município de Arapiraca, em Alagoas.

De acordo com Deusimar Guedes, assessor de imprensa da Polícia Federal, foram apreendidos documentos que apresentam referências sobre a adulteração de cadastros de veículos no Detran da Paraíba. Muitos dos 300 carros roubados também foram localizados pela PF, mas o número ainda não foi contabilizado e a maioria deles já estava desmanchada. Ainda foram encontradas armas nas residências de alguns dos acusados.

A PF explicou que o esquema consistia, primeiramente, no furto dos veículos, que tinham seus sinais identificadores modificados, normalmente em várias sucatas localizadas na Paraíba, para serem legalizados por meio de estelionatários e despachantes que obtinham Certificados de Licenciamento e Registro dos Veículos (CRVLs) expedidos pelo Detran.

A organização criminosa estaria atuando em vários estados contando com a colaboração de agentes públicos responsáveis pela inserção de dados falsos no sistema "Renavam", gerenciado pelo Detran da Paraíba e pelas Ciretrans de Campina Grande e Catolé do Rocha. O servidores do Detran teriam a função de alterar dados no sistema para colocar os carros roubados em circulação.

Imagem

Jornal da Paraíba

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