Delegado não descarta que morte de enfermeira foi ‘encomendada’

Durante o final de semana, em redes sociais, surgiram comentários de que o crime tenha relação com um desentendimento ocorrido entre a enfermeira e um preso do regime semiaberto

A Polícia Civil segue investigado o homicídio que vitimou a enfermeira Aucilene de Almeida Lucena, 32 anos, que foi morta com um tiro quando estava indo ao trabalho na manhã de último sábado (18). A primeira suspeita da polícia é que ela tenha reagido à uma tentativa de roubo a moto dela. Porém, durante o final de semana, em redes sociais, surgiram comentários de que o crime tenha relação com um desentendimento ocorrido entre a enfermeira e um preso do regime semiaberto que teria ficado internado no Hospital da FAP, onde a vítima trabalhava. 

De acordo com o delegado de homicídios Francisco de Assis, que investigado o caso, até o momento não houve nenhum depoimento formal, apontando esta versão, mas, a possibilidade não está descartada e será investigada. “Já ouvimos alguns parentes e amigos e ninguém soube falar sobre esses possível desentendimento entre a vítima e um paciente presidiário. A polícia precisa trabalhar no que é registrado, mas esta passará também a ser uma linha de investigação”, disse o delegado. 

Ainda de acordo com o delegado um fato que chama a atenção é que nada foi levado da vítima. “Testemunhas informaram que os bandidos pretendiam roubar a moto dela, mas ao perceber a ação, a vítima teria acelerado a moto para fugir. Neste momento os acusados atiraram duas vezes, mas apenas um tiro atingiu a enfermeira e ela morreu. Nada foi levado”, destacou o delegado. Aucilene de Almeida era casa e tinha uma filha de 2 anos.