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COTIDIANO

Felipe Leitão consegue salvo conduto e não presta depoimento

Não foi possível ouvir todas as testemunhas do Ministério Público nesta terça e a audiência continua nesta quarta-feira (17), às 13h.

Publicado em 16/12/2008 às 19:10 | Atualizado em 26/08/2021 às 23:41

Da Redação

A audiência de instrução e julgamento da Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) sobre suposto esquema de compra de votos realizado pelo vereador eleito Felipe Leitão, que foi remarcada, aconteceu nesta terça-feira (16). Mas não foi possível ouvir todas as testemunhas do Ministério Público nesta terça e a audiência continua nesta quarta-feira (17), às 13h.

Portando um salvo conduto, Felipe Leitão participou do processo com o direito de permanecer calado. Ele ouviu todas as testemunhas que o acusaram de compra de votos e, em suas declarações, nenhuma entrou em contradição.

Já o candidato à vereador, Lamarck Leitão e Iomar Rodrigues (conhecido como “Votinho de Ouro” e que seria o responsável por entrar em contato com os eleitores) assinaram um documento se comprometendo a voltar amanhã para dar continuidade ao processo.

Lamarck foi citado por Votinho de Ouro, que o acusou ter sido contratado para trabalhar na compra de votos. Mas Lamarck alegou ao Paraiba1, que os 303 votos que havia recebido foi da família e conhecidos e poderia provar isso. Lamarck e Felipe Leitão são da mesma família.

As testemunhas que aguardavam na sala de espera para prestar depoimento, quando perguntadas se conhecia Lamarck, a resposta foi unânime. Todas disseram sequer ter ouvido falar nele no período de eleição. Na ocasião, Lamarck aproveitou para dizer que realizou uma carreata e conseguiu reunir na ocasião mais de 68 carros. “Esses são os meus votos, sem falar que eu sempre apareci ao público. Estive em todas as manifestações públicas do prefeito Ricardo Coutinho”, explica Lamarck.

Aproveitando a fala, Janete Dias, uma das testemunhas, que era líder comunitária, disse que sempre quis organizar uma carreata para Felipe Leitão, mas Votinho de Ouro não queria nenhum movimento.

Em contato com Votinho de Ouro, ele disse que iria esperar o depoimento e que só se manifestaria depois. Já a defesa de Felipe Leitão afirma que os votos conquistados pelo vereador eleito foi com a ajuda e a força política da sua família. Para provar isso, os advogados de Felipe pediram que fossem arrolados o deputado federal, Wilson Santiago e o deputado estadual Antônio Mineral. Eles alegam que eles foram fundamentais para a eleição de Felipe.

Outra novidade que aconteceu no caso, foi a substituição do juiz. A defesa de Felipe entrou com uma argüição de suspensão do juiz Aluízio Bezerra, alegando que ele tinha atitude suspeita e poderia atrapalhar o caso. Nesta terça-feira, o Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) designou que o juiz titular da 1ª zona, Gustavo Urquiza, assumisse o processo enquanto a argüição seja julgada e dessa forma não protelar mais o caso.

As testemunhas de defesa só serão ouvidas após o recesso da Justiça Eleitoral, que só acaba em fevereiro. Enquanto isso, na quinta-feira (18) os candidatos eleitos serão diplomados. Mas segundo o promotor Amadeus Lopes, Felipe ainda pode recorrer a várias instâncias depois desse processo.

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Jornal da Paraíba

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