Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a dependência do álcool atinge 12% dos brasileiros. Na Paraíba, são 444 mil, já que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estima que o Estado possua cerca de 3,7 milhões de habitantes.
O álcool não destrói apenas a saúde, mas também a família, o emprego, o respeito, a dignidade e o bem-estar social do paciente e dos parentes dele. E nem precisa ingerir grandes quantidades para ser considerada uma potencial vítima do alcoolismo. A OMS considera abusivo o consumo de 60 gramas ou mais de álcool puro, pelo menos uma vez por semana.
As doses afetam o sistema nervoso, alteram a personalidade do dependente. O excesso causa perdas de memória, alucinações, ansiedade, incapacidade sexual, insônia, doenças de coração, no fígado, nos rins. O álcool ainda ataca cérebro e nervos e provoca a maioria dos problemas psiquiátricos.
Conflitos familiares, influência dos amigos, tentativa de superar traumas e dificuldades pessoais são as principais causas do envolvimento com a bebida. A boa notícia é que as pessoas podem buscar ajuda nos grupos de Alcoólicos Anônimos e nos Centros de Atendimento Psicossocial (Caps), que oferecem assistência gratuita e sigilosa.
